A sociedade pela educação

A constituição Federal brasileira em seu artigo 205 institui que todos os cidadãos tenham direito à educação. Sendo assim, é de conhecimento público que o ensino é essência para a sociedade. Mas, no contexto atual, a educação enfrenta dificuldades para promover mudanças sociais no Brasil. Diante dessa perspectiva, é fundamental analisar os fatores que promovem essa realidade.

Em primeiro lugar, as diferenças regionais corroboram para a desigualdade na educação. Ademais, segundo uma pesquisa desenvolvida por Gabriela Correa e Isabela Opice, 98% das piores escolas estão presentes no Norte e Nordeste brasileiro, enquanto 86% das melhores instituições estão no Sudeste e Sul, portanto, fica evidente o contraste educacional presente entre as regiões. Assim, milhões de estudantes sofrem com a falta de ensino de qualidade, logo, é necessário reduzir essa discrepância.

Em segundo lugar, a ausência sistematizada de educação é produto da negligência do Estado. Bem como, de acordo com o filósofo John Locke, “Os homens são bons ou maus, úteis ou inúteis, graças à sua educação”, o pensamento de Locke deixa claro que a falta de conhecimento traz ao ser humano à ignorância. Por conseguinte, o Brasil carece de iniciativas estatais para, assim, promover conhecimento a sua população.

Em suma, indubitavelmente soluções são precisas para resolver o problema educacional do Brasil. Infere-se, portanto, que o Ministério da educação (MEC) crie os Institutos Regionais pela Educação por meio do destinamento de recursos financeiros às escolas mais carentes mais carentes das regiões do país, a fim de efetivar a diminuição das desigualdades educacionais no Brasil. Além disso, os IRE em parceria com os Ministérios Públicos Regionais (MPR) fiscalizar a aplicação legal destes recursos, assim, evitando ilicitudes. Assim sendo, os brasileiros poderão ter acesso à educação e superar essa triste realidade.