O trabalho na construção da dignidade humana.

A constituição federal promulgada em 1988 garante o direito ao trabalho como um bem social. Conquanto, o trabalho escravo contemporanêo impossibilita que algumas pessoas desfrutem desse direito universal. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superadores para que uma sociedade integra seja alcançada.

Com mais de 200 anos da abolição da escravidão e com regras trabalhistas vigentes, não seria irracional pensar que o trabalho escravo contemporanêo não existe no Brasil. Contudo a realidade é completamente oposta a isso e o resultado desse contraste é claramente refletido pelo trabalho degradante aliado a destruição da liberdade. Segundo um relatório da ONU o Brasil tem mais de 370mil escravos modernos, diante do exposto trabalho em troca de moradia e na tentativa de quitar dívidas feitas durante o trabalho.

Faz-se necessário salientar a falta de fiscalização na região amazônica, onde ocorre a maioria dos casos de péssimas condições de trabalho como um impulsionador do trabalho escravo moderno. Segundo George Bernard “a escravidão humana atingiu seu ponto culminante na mesma época pelo trabalho livremente assalariado” O que reflete no Brasil com pessoas em situação de escravidão, ganhando baixos salários mas pagando tudo ao patrão pela moradia oferecida.

Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção a construção de um mundo melhor. O ministério do trabalho e a polícia federal deveriam monitorar áreas de desmatamento na Amazônia em busca de pessoas em condições de trabalho escravo. Dessa forma o Brasil poderá superar o problema do trabalho indigno no Brasil.

 

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