TEMA: ESTEREÓTIPOS NA MÍDIA E NA LITERATURA

O livro “O fim da Idade Média e o Início da Idade Mídia”, produzido pelo brasileiro Walter Longo,  retrata as transformações ocorridas nas estruturais sociais da contemporaneidade provocadas pelo avanço da tecnologia, as quais são regidas por desafios inerentes à nova era midiática. Essa ilustra obra literária, em paralelo à realidade hodierna, evidencia o papel da TV no processo de propagação de informações, as quais foram, durante séculos, tarefa desempenhada pelos poetas e dramaturgos. Neste sentido, é fulcral analisar as causas que motivam os estereótipos na mídia e na literatura, tais como o despreparo familiar e o ínfimo investimento governamental em cultura.

É válido compreender, a princípio, que a população não acompanhou o ritmo do processo de avanço tecnológico, visto que as pessoas estavam despreparadas para lidar com tais mudanças sociais. Nesse contexto, vale ressaltar a pesquisa realizada pelo psicólogo Lev Vygotsky, a qual mostra o desenvolvimento intelectual das crianças atrelado à educação informal recebida no ambiente familiar. Sob esse viés, é fundamental entender que algumas mensagens transmitidas na mídia podem contribuir para a propagação de conceitos errados de determinados grupos da sociedade, o que, na visão do pesquisador, estabelece a necessidade dos pais em educar seus  filhos para terem uma visão holística das informações que são passadas na mídia ou em obras literárias a fim de se evitar a propagação de estereótipos. Diante disso, nota-se com clareza a imprescindibilidade da formação parental com vistas a reduzir os impactos gerados por esse impasse.

Além disso, a mínima aplicação dos recursos públicos em políticas de acesso à cultura, no Brasil, contribui para a continuidade do problema. A esse respeito, em sua célebre frase “Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura”, o escritor brasileiro Herbet de Souza vislumbra a importância da cultura na formação social e cidadã dos indivíduos. Tal visão, na realidade brasileira , não é colocada em prática, haja vista o ínfimo investimento governamental em peças de teatro e em salas de cinema, o que, ao considerar uma sociedade marcada por injustiças sociais e casos de discriminação- tal ferramenta social impossibilita a mudança de estereótipos enraizados. Desse modo, vê-se que ocorre o desrespeito para com a Constituição Federal de 1988, a qual prevê a acessibilidade integral e gratuita para todos os brasileiros.

Depreende-se, portanto, que o Poder Público deve tomar medidas paliativas de combate ao problema. Para tanto, cabe ao Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, destinar recursos oriundos da União para a construção de teatros, salas de cinema e também espaços para a manifestação cultural- em conformidade com o que está previsto nos Artigos 240 e 241 da Constituição Federal de 1988, os quais garantem o acesso à cultural para todos os brasileiros. Essas ações devem receber parcerias público-privadas com as empresas envolvidas nessa área com o fito de baratear o preço dos ingressos e garantir a participação da população mais pobre. Tais medidas têm por finalidade eliminar os preconceitos na sociedade com vistas na adequação das pessoas à nova era da informação relatada no livro “O Fim da Idade Média e o Início da Idade Mídia”.

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Peço também que, na medida do possível, avalie a minha redação atribuindo notas em competências:

C1= 0;20;40;80;120;160;200 // C2= 0;20;40;80;120;160;200  //   C3= 0;20;40;80;120;160;200   //  C4= 0;20;40;80;120;160;200   //   C5= 0;20;40;80;120;160;200   ///  nota final:

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