A publicidade infantil em questão no Brasil

A publicidade infantil é toda e qualquer forma publicitária usada para persuadir e convencer crianças a consumirem produtos ou serviços oferecidos a elas através de propagandas. No Brasil,esse tema ainda está em pauta na nossa sociedade,visto que, através da busca por crescimento nas vendas e aumento dos lucros, empresas se empenham na venda de suas mercadorias a todo custo. Fato que vem acarretando uma série de questões a serem reformuladas,sendo necessárias intervenções para a resolução do problema.
Em meados da década de 1980,a China,em sua situação de expansão econômica, iniciou uma produção em larga escala de produtos variados. No entanto,o enfoque estava na área dos brinquedos. Visando atingir o público infantil de forma direta, potências mundiais, incluindo a China, expandiram suas produções de mercadorias infantis levando em consideração que,devido a pouca idade e experiência, crianças são muito mais suscetíveis a cederem à compras impulsivas e nem sempre necessárias. Com altos investimentos no meio publicitário,uma forma de alienação foi imposta às crianças,pois,utilizado de formas persuasivas, empresas e lojas buscam propagar seus produtos com conteúdos tentadores em suas publicidades.
Entretanto,muitos problemas dificultam a resolução desse impasse. Ao apelar à dublagens infantilizadas ou até mesmo outras crianças em suas divulgações,o produto se torna altamente almejado pelos telespectadores infantis, instigado um comportamento desenfreadamente consumidor. Outra dificuldade a ser discutida é quanto a ausência parental. É notório a falta de presença dos pais no cotidiano de seus filhos na nossa contemporaneidade. Fato que é confirmado segundo o portal Agência Brasil que,em uma pesquisa em 2016, mostrou que 66% dos pais entrevistados não comparecem a reuniões escolares ou participam do cotidiano de seus filhos por não terem tempo. Com isso,as crianças se vêem cada vez mais expostas a aparelhos eletrônicos que os fazem ter um crescente contato com tais propagandas.
Portanto,medidas são necessárias para resolver o impasse. Dessa forma,o ministério da educação, juntamente com as escolas,deve promover palestras visando o enfoque na educação dos pais e educadores de suas crianças quanto a superexposição à aparelhos eletrônicos e mídias inadequadas. Evitando,assim a alienação de seus filhos. Ademais,como dizia o filósofo Immanuel Kant,”o ser humano é aquilo que a educação faz dele”,portanto, as instituições educacionais devem priorizar a educação financeira de jovens e adolescentes por meio de livros e aulas práticas que exemplifiquem situações do dia-a-dia. Além disso,cabe ao governo,em parceria com o Conar,a parte de fiscalização das empresas antes da divulgação de seus produtos. Tornando, então, incapacitada a disseminação de propagandas e anúncios abusivos.

(Obs:ela parece estar bem grande,mas no papel ficou próximo de 30 linhas.)