O uso de agrotóxicos no Brasil e no mundo

Os agrotóxicos obtiveram grande destaque durante a Segunda Guerra Mundial, sendo utilizados como arma química. Tal fato mostra que esses defensivos estão presentes de forma complexa não somente no Brasil, mas também no restante do mundo. Logo, é imperativo que essa conjuntura de raízes históricas seja analisada, principalmente em virtude da falta de debate e insuficiência das leis.

Em primeira análise, um dos conceitos propostos por Paulo Freire, educador e filósofo brasileiro, declara a valorização do diálogo como importante instrumento nas constituições do sujeito. Sendo assim, no que tange à problemática, é verificada uma falta de compreensão e debate que seria essencial. Desse modo, trazer o uso de agrotóxicos à pauta e discutir amplamente suas consequências poderia evitar problemas, como o possível desequilíbrio de ecossistemas.

Outrossim, vale ressaltar que resíduos de algumas substâncias que constituem o fitossanitário, têm sido responsáveis por intoxicar e causar doenças graves na população, tais como problemas respiratórios e câncer. De acordo com o filósofo John Locke, “as leis foram feitas para os homens e não para as leis.” Nesse sentido, tal pensamento mostra que as normas existentes na sociedade deveriam melhorar a vida das pessoas em sua aplicação. Contudo, nota-se uma falha nesse princípio ao analisar o cenário do país que constantemente tem suas leis desrespeitadas.

Urge, pois, que medidas sejam tomadas para construir uma sociedade melhor. Nessa lógica, cabe ao Ministério da Agricultura, por meio do aumento da fiscalização, verificar se as leis que proíbem substâncias químicas nocivas a saúde estão sendo cumpridas, a fim de garantir a saúde e segurança das pessoas. Feito isso, o bem comum da nação seria assegurado.