Com a promessa de tornar, o “parceiro”, autônomo, com horário flexível e retorno financeiro imediato, os aplicativos que concentram prestadores de serviço, como Uber, Rappi, UberEats, iFood, 99, entre outros, exigem apenas que os seus “funcionários” isentem a empresa de qualquer abono decorrente de direitos trabalhistas.
Suprimidos até de nome e rosto, os prestadores de serviço se tornam as empresas para que prestam serviço. É comum que o usuário das plataformas digitais “peça um ifood”, não um funcionário com nome, salário e ocupação. Logo, empresas não podem fiscalizar ou serem cobradas que um de seus prestadores trabalhe 15 horas por dia até sua exaustão, sem acesso a banheiro, copa para alimentação, descanso para almoço, aposentadoria e descanso semanal remunerado, conforme reportado pelo Diário do Nordeste em 2019.
As plataformas digitais, que apenas fazem o intermédio entre o cliente, o prestador de serviço e as empresas, cobram uma taxa, que varia de 13% a 25% por transação, e ainda, dependendo da empresa, pagam anuidade. Alegando que possuem espaço físico e pessoal para lidar com marketing e relação com cliente, elas levam uma boa parcela do dinheiro que deveria ser direcionado para o prestador, como a BBC publicou na Demonstração de Resultados do Exercício de 2019, deixando empresas, como a Uber, bilionárias.
Ainda, frente a pandemia do Covid-19, os entregadores e motoristas desses aplicativos são parte da linha de frente, contribuindo para que pessoas do grupo de risco possam ficar em casa. Em um cenário cotidiano comum, eles arriscam suas vidas em meio ao trânsito e a violência criminosa, sem respaldo jurídico, trabalhista e sanitário, o que acaba por ser acentuado nessa crise.
Pensando nisso, é imprescindível que o governo federal regule esses prestadores de serviços, com ajuda de dados e informações de governos municipais e estaduais, com seus indicadores sociais, para que criem vínculo empregatício com a empresa, tenham direito a aposentadoria e a todos os direitos que um trabalhador comum tem direito. Assim, será possível que o repasse ao prestador seja maior e regulamentado de acordo com o tipo de serviço prestado, incluindo periculosidade e insalubridade, horas trabalhadas e adicionais. Não se deve esperar que o primeiro passo seja dado pela empresa, mas sim pelo Estado e pela sociedade.
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Olá!
Os conhecimentos são ótimos e bem esclarecidos.
Para agregar ainda mais, você pode utilizar a Constituição Federal e leis, como por exemplo, você falou de uma questão social de trabalho, pode usar as leis trabalhistas, falando de educação, pode utilizar a LDB, falando de saúde, pode utilizar a Lei 8.080/90, etc.
Continue treinando, parabéns pelo texto!
rafaelaeliaas
Oiii tudo bem? Tome cuidado com o uso do gerúndio, além disso procure começar TODOS os períodos com conectivos, como por exemplo : nesse contexto, dessa forma, esse, assim, isso, desse modo …. para que você consiga nota 200 na competência 4! Você pode utilizar algum conectivo também para começar os parágrafos : como 2º “em primeira análise” 3º “ em segunda análise “ e o último : destarte
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Olá
Os argumentos no texto estão bons, porém você fugiu um pouco da estrutura do texto disertativo- argumentativo, ele está muito expositivo.
Na introdução não há uma tese concreta, assim como falta à contextualização do tema para melhor apresentá-lo.
No desenvolvimento não há presença da estrutura do paragráfo: tópico frasal, contextualização e marca de autoria.
Ns conclusão senti falta da finalidade e detalhamento de um dos elementos da conclusão( agente, ação, meio/modo,finalidade e detalhamento.
Em todo o texto é notável a falta de concetivos, comprometendo a coesão deste. Assim como é recorrente o erro do emprego da vírgula, comprometendo o fluxo natural da oração( sujeito- verbo- complemento)