Combate à violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil.

Título: Eram apenas crianças!

          ”A civilização não suprime a barbárie, aperfeiçoa-a”. Analisando o pensamento do iluminista francês Voltaire, e relacionando-o à violência sexual em crianças e adolescentes, percebe-se o desenvolvimento de inúmeras formas de abuso. Por conseguinte, menores são objetificados tornando-se um meio de mercantilização, ou abusados com intuito de prazer próprio do agressor.

          Anualmente, cerca de 13 mil denúncias são registradas. À exploração sexual ocorre frequente em crianças na faixa de pobreza absoluta, sendo consideradas ”presas fáceis” por praticantes, aos quais, iniciam os abusos oferecendo comida, dinheiro ou brinquedos à criança, que de forma inocente é induzida a praticar tal ato, em outras palavras, realizar ”a venda” de seu corpo.

          Inquestionavelmente, os abusos afetam o desenvolvimento dos menores, principalmente, se os agressores encontram-se sob o mesmo teto que a criança, isto é, pais, familiares ou conhecidos, ocasionando a ocorrência de traumas que marcaram a infância da criança, analogamente, propiciando um sentimento de revolta. Sobretudo, convém ressaltar, que em 1990 foi publicado o primeiro conjunto de leis voltado para a proteção infantojuvenil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

          Zelar pela proteção das crianças é de suma importância, para que, não sofram com angústias marcadas pela infância. Desse modo, cabe ao Ministério dos direitos humanos juntamente a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente,  proporcionar uma maior supervisão dos casos denunciados, enviando assistentes sociais para estabelecer uma retomada da importância da base familiar e suas relações. Outrossim, o acompanhamento das famílias ajudará a combater e enfrentar a reprodução dessas práticas violentas no cotidiano das crianças.