No livro “Ensaio sobre a cegueira”, de José Saramago, uma cegueira branca afeta de forma veloz toda a população de uma cidade e, posteriormente, do planeta, causando um caos na vida de toda sociedade e ao governo, que se mostra despreparado para lidar com a catástrofe. Para além da ficção, as pandemias – como a mais recente, do COVID-19 – representam um transtorno não só à saúde física, mas também à saúde mental, e uma decadência nos sistemas de saúde, evidenciando a necessidade de se haver um plano de emergência para enfrentamento de tal situação.
Diante do cenário estarrecedor de muitas mortes em tão pouco tempo, a perda de familiares e a impossibilidade de voltar à rotina normal, os brasileiros estão apresentando aumento de crises de ansiedade, depressão e desregulação do sono, como foi evidenciado numa pesquisa da Fiocruz realizada no ano de 2020. Desta forma, fica evidenciado que, mesmo com as reformas ocorridas desde a década de 70 no tratamento da saúde mental no Brasil, o governo não está capacitado para apoiar seu povo no enfrentamento de uma pandemia.
Além deste problema, com uma taxa de contaminação tão alta, o SUS e mesmo os hospitais particulares ficam superlotados e desprovidos de equipamentos suficientes, tornando-se incapaz de conter a crise e levando, inclusive, a elevação de mortes. Num episódio do documentário “Explicando” da Netflix, cientistas afirmam que desde a iminência do primeiro Corona vírus em 2002, estudava-se a inevitável possibilidade de uma drástica pandemia surgir nos próximos anos, informação que foi negligenciada e ignorada, causando um estrago muito maior do que deveria ser.
Por todo o evidenciado, percebe-se a importância do governo brasileiro se preparar para situações de crise nacional, por meio de uma plataforma de emergência criada pelos Ministérios da Saúde, da Economia e da Cidadania, que esteja desprovida de números de emergência, notícias, e cadastramento de artistas, psicólogos, mercados e funcionários de delivery, para que possa haver apoio cultural e psicológico e possa impedir deslocamentos indevidos pelas cidades. Outrossim, é crucial que o Ministério da Educação destine mais verbas para a pesquisa, uma vez que as universidades podem, inclusive, fabricar aparatos hospitalares de emergência. Destarte, o país se prepararia para um transtorno tão grande e evitaria uma desordem semelhante à da obra de Saramago.
BARBARA BRUNA DE ALMEIDA
Olá tudo bem? Acredito que você poderia deixar sua tese mais clara no texto, achei o desenvolvimento excelente ,você trouxe informações excelentes tmb mas deixou o desenvolvimento 2 muito informativo e menos argumentativo, achei seu desenvolvimento um pouco confuso dispersando do tema apesar dele cair bem na situação da pandemia não focou muito nos seus desenvolvimentos não se encaixou tão bem, enfim espero ter ajudado no mais seu texto esta ótimo
Rafildees
Olá!! Sua Redação está ótima, gostei muito dos seus argumentos. Entretanto, nos argumentos D1 e D2, percebi a ausência do tópico frasal, tornando o período dos parágrafos longo. Portanto, se atente a isso, que com certeza trará maior benefício na leitura do examinador.
Desculpe qualquer coisa,
Espero ter ajudado.
Analice
Sua redação, na minha opinião, ficou muito boa e bem estruturada! Inclusive, achei as propostas de intervenção bem viáveis e gostei da rotação do texto, mencionando a obra de referência da introdução na sua conclusão. Em norma culta, acho que foi muito bem também. Confesso que não conhecia algumas palavras, mas nada que não se explicasse dentro do contexto. Enfim, bom trabalho!