O suicídio entre jovens: Como resolver esse problema?

De acordo com Augusto Cury “ quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar sua dor, nunca a vida”. Visto isso, é importante debater a questão do suicida que desenvolve essa dor na “alma” por chegar ao seu limite, a sensação de insuficiência e de começar a se questionar por qual motivo está no mundo, determina ainda mais esse problema . Nesse sentido, a falta de empatia entre os indivíduos, e a grande mudança com os meios digitais tem acarretado ainda mais essa problemática.

Em primeiro lugar, devemos apontar para a falta empatia e solidariedade como fator determinante na irresolução do problema. Conforme o filme “Por Lugares Incríveis”, que aborda as causas sociais e como a ausência de se colocar no lugar do outro, pode afetar um ser humano. Fora da ficção, a carência de empatia da sociedade em geral, atua como o configurador do suicídio entre os jovens, visto que a falta de entendimento dos indivíduos sobre o problema que muitas vezes é considerado uma “frescura”, a resolução desse problema torna-se ainda mais complexo.

Vale ressaltar, também, que esses indivíduos passa a se socializar menos, aderindo aos meios digitais a maior parte do seu tempo. “O Auto da Barca do Inferno”, Gil Vicente, o pai do teatro português, tece uma crítica do comportamento vicioso do século XXI. Desse modo, com as inovações tecnológicas, principalmente os jovens, passam grande parte do seu tempo em redes sociais, no qual muito não praticar a socialização entre pessoas, o que leva muitos a depressão. Com a sensação de se sentir inferior pela sociedade digital, que muitas vezes demostra sempre “tudo perfeito” , transmite isso ao cérebro de maneira negativa, o qual os deixam oprimidos e frustrados, logo, faz com que o mesmo se isole. Em consequência disso a resolução dessa questão é cada vez mais difícil.

Portanto é fundamental que medidas sejam tomadas para resolver esse problema. Para que isso ocorra, a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBIE) juntamente com o Ministério da Educação, devem proporcionar semanalmente a convocação de psicólogos em escolas públicas, além de promover palestras com pessoas que superam a depressão. Com o objetivo de dar mais suporte psicológico e diminuir a taxa de suicídio entre jovens .Tais palestras poderiam ser feita, também, em centros públicos, no qual poderá ser gravada e disponibilizadas nas redes sociais desses órgãos, com o intuito de atingir maior público. Em suma, é preciso que aja sobre o problema, pois, como defendeu Simone de Bevouir: “ cada um de nós somos responsáveis por tudo e por todos os seres humanos”.