Preconceito linguístico no Brasil (3º tentativa)

Em uma entrevista a Natura o rapper Emicida diz: “As línguas foram se moldando com as necessidades e culturas mais presentes nas regiões do Brasil”, ou seja, em cada lugar e cultura existe uma maneira de se comunicar. Entretanto, com o avanço do desenvolvimento da língua portuguesa, foi também se criando o preconceito a aqueles que não possuem o domínio da norma culta e suas novas regras. Isso se deve, ao fato de que o domínio da língua portuguesa se concentra principalmente a quem tem condições para investir em uma educação privada e com mais qualidade, e também a falta de políticas públicas destinadas a igualdade entre a educação pública e a privada.

Ademais, é importante destacar que maior parte da população que tem acesso a uma educação de qualidade possui como presentes em uma classe social alta, notando-se que, as pessoas de classe social baixa não possuem condições financeiras e muitas das vezes de localidade para conseguir uma boa educação, vê-se, como exemplo, as pessoas das zonas rurais e periferias que na maioria das vezes possuem uma renda social baixa e ficam deslocados de centros de estudo e escolas privadas assim perdendo o total conhecimento da adaptações da língua e a sua norma culta. Entretanto, em uma citação de Schopenhauer ele diz que: “O dinheiro é a coisa mais importante do mundo”, então é preciso que a educação de qualidade não fique presa somente ao dinheiro e que no entanto seja igual a todos o que em si traria grandes resultados no combate ao preconceito linguístico.

No entanto, é de conhecimento público que a falta políticas destinadas ao desenvolvimento da educação gratuita estão cada vez mais prejudicando os estudantes de sua rede de ensino,
fazendo com que os possuintes de uma educação privada obtenha mais conhecimento e desenvolvam cada vez mais o seu vocabulário enquanto os estudantes da rede pública ficariam cada vez mais com seu vocabulário fora dos padrões. Logo no início de “Preconceito linguístico: o que é, como se faz”, Bagno diz: “tratar de língua é tratar de política” o que nos volta a acreditar que enquanto o governo não investir na educação, o preconceito jamais será curado.

Dessa maneira, pode-se concluir que enquanto não houver investimentos na educação pública fazendo com que no mínimo ela se iguale a rede privada de ensino, o preconceito continuará na nossa sociedade. Por isso, para combater o preconceito é necessário que o Ministério da Educação invista cada vez mais no setor público, o que resultaria no conhecimento de todos os cidadãos sobre a língua portuguesa e assim, acabando de vez com o preconceito.

(SE POSSÍVEL, PODERIAM AVALIÁ-LA COM NOTA? NÃO É NECESSÁRIO PORÉM ME AJUDARIA BASTANTE! OBRIGADO A TODOS QUE COMENTAREM JÁ AJUDA MUITO. :D)