EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA EM MEIO A PANDEMIA

O advento da tecnologia, inclusa na que chamamos de 3° Revolução industrial, ou Revolução Tecnológica, trouxe consigo um olhar, tecnologicamente falando, à sociedade contemporânea, principalmente no que diz respeito as alternativas de se manter ativo em tempos de crise. A pandemia do novo corona vírus alarmou toda a população mundial, forçando muitos a fazerem suas atividades longe de sua rotina, de forma digital, sendo uma alternativa para quem tem esse acesso. Logo, nota-se uma deficiência no que diz respeito a esse meio, no qual nem todos podem usufruir.

Outrossim, percebe-se que a educação a distância ainda é algo utópico àqueles que sofrem da carência monetária e da falta de incentivos para com essas pessoas. Censos do IBGE já confirmaram que uma parcela significativa da população brasileira ainda carece de meios de comunicação, impossibilitando, assim, essas pessoas de permanecerem ativas a educação e continuar sonhando em uma vida melhor e com um ensino de qualidade. O próprio IBGE, de acordo com o censo de 2019, apresentou dados referentes a condição de extrema pobreza em cada Unidade Federativa e confirmou os estados do Nordeste como sendo os de situações mais precárias, com mais da metade da população nessas condições, em alguns estados.

Cabe citar também o incentivo de algumas escolas em auxiliarem os alunos em meio a pandemia, a permanecerem em casa estudando, enviando aos alunos, atividades e materiais de apoio para manterem-se ativos, principalmente àqueles da educação infantil e do ensino fundamental, os quais ainda estão em desenvolvimento escolar e, desta forma, não podem ficar sem estudar por tanto tempo. Instituições públicas e privadas de ensino médio também se movem para manter seus alunos em atividades focadas no Enem e, principalmente na redação, principal porta para a garantia de vaga em uma universidade de interesse. No entanto, falta mais aos alunos moverem-se em prol desse objetivo, pois muitos encaram essa paralisação como férias adiantadas.

Infere-se, assim, que, por mais incentivo que seja, são necessárias mais medidas de intervenção que auxiliem nesse ponto. Cabe ao Governo promover mais politicas voltadas a solucionar essa problemática e a incentivarem cada vez mais os alunos a buscarem o esforço máximo nos estudos, por meio de reuniões com líderes estudantis e professores destas instituições, feitas sempre online, para evitar o contato em decorrência desse vírus, com a finalidade de manter a educação a distância atrelada ao esforço dos alunos nos estudos e na sua formação. Desta forma, formaremos alunos mais capacitados, mesmo em crise mundial.