Doenças crônicas: o novo mal do século.

O século XX é marcado como o período de maior inovação tecnológica e social da história. No Brasil isso se reflete, entre outros pontos, em uma maior taxa de urbanização, em um ritmo acelerado de trabalho e uma alimentação não balanceada, como consequência há um crescente aumento de diagnósticos de doenças crônicas na população, principalmente nas camadas baixas. Cabe então ao Estado, como órgão regulamentador, as medidas de assistencialismo e conscientização afim de enfrentar esse novo mal.

Por um lado o Brasil, comparado a outros países, permanece com um orçamento baixo voltado ao sistema público de saúde, oque acarreta um sistema incapaz de atender as altas demandas que são consequências dos hábitos sociais, como o sedentarismo e consumo excessivo de fast-food. Ainda que o SUS tenha integrado sistemas assistenciais, como a farmácia popular, o papel do Ministério da Saúde envolve não exclusivamente o tratamento mas também toda a rede de comunicação e conscientização a respeito da prevenção.

Além do mais, é importante salientar a importância da educação nutricional e física motora dentro dos colégios, de forma que cause um impacto e provoque a essa parte da população a prática de atividades físicas e a implementação de uma dieta balanceada, que segundo a OMS são ações que podem vir reduzir a chance de aparecimento dessas doenças.

Dessa forma o Estado em união ao Ministério da Saúde e o MEC, deve buscar soluções acessíveis de assistência a população, promover palestras e informativos através de redes televisíveis ou internet, podendo até mesmo integrar uma nova disciplina paralela as demais onde serão abordados os hábitos referentes a saúde e o bem estar social.