Reforma da Previdência

O Congresso Nacional promulgou, no início de novembro de 2019, a Reforma da Previdência que tem como principais objetivos reequilibrar as contas públicas e reorganizar a forma como os benefícios são concedidos aos segurados. No entanto, gerou revolta em parte da população que descorda de terem que sempre pagar a conta no final.

Segundo o Banco Mundial, de 1960 até 2016 a taxa de natalidade caiu de 6,07 para 1,74 filhos, enquanto a expectativa de vida subiu de 54,24 para 75,28 anos. Ou seja, com mais de três vezes menos crianças nascendo e a população envelhecida vivendo cada vez mais, o número de jovens economicamente ativos para sustentar as aposentadorias caiu drasticamente. Logo, a reforma previdenciária se deu por uma questão de matemática básica.

Com as novas mudanças, só não serão afetados os aposentados e os trabalhadores que já deram entrada na aposentadoria. Por conseguinte, o que mais afeta os trabalhadores ativos é a fixação de idade mínima para se aposentar ( 65 para homens, e 62 para mulheres ). Apesar da frieza dos números e abordagem ineficiente para sanar as duvidas da população por parte do Governo, a reforma da previdência é válida pelo fato de os mais velhos dependerem dos mais novos.

Fica evidente, portanto, que o sistema previdenciário é um sistema de seguridade social que dependente do número de pessoas ativas no mercado de trabalho para sustentar as aposentarias de quem já contribuiu para o desenvolvimento do país. Em detrimento disso e para validar socialmente a reforma, O Governo Federal deve fazer campanhas de propaganda em rádio e tv, explicando de forma didática como se dá a aposentaria, para que assim não reste dúvidas na sociedade.