Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado.

Na série “você” da netflix, é retratado os perigos da exposição excessiva em mídias sociais. Beck é uma garota que adora postar sobre sua vida pessoal, se tornando um alvo de “stalkers”, como Joe que por meio dessas redes sociais descobre seu endereço e começa a persegui-la. Fora da ficção isso também é um problema, principalmente entre os jovens, limitando apenas aqueles que não tem acesso à esses meios.

A exposição exagerada estão, em sua maioria, entre os jovens, que tentam criar uma boa imagem social para se socializarem, não impondo um certo limite de privacidade. Além disso, ficam expostos a sofrerem violência verbal e/ou piscicológica de outros jovens que acham essa rede um meio seguro de praticarem o cyberbullying. O sociólogo Émile Durkheim aborda em seus textos os fatos sociais, aos quais se analisarmos a internet está inserida.

No entanto, a tecnologia é de suma importância na vida dos indivíduos, fornecendo conhecimento aos mesmos. Com isso, a democratização do acesso à internet e a navegação para todos, se tornaram fundamental ao homem – porém em pleno século XXI existem limites entre o público e 0 privado. As periferias são um dos exemplos do setor público que necessitam da ajuda do governo para terem acessibilidade à tecnologia e a aprendizagem que é adquirida com ela, como disse Steve Jobs “a tecnologia move o mundo”.

Portanto, o Ministério da Educação (MEC) deve, por meio de palestras e projetos escolares, conscientizar os jovens sobre os perigos de se exporem na internet, e assim, diminuir os riscos de serem alvos de “stalkers” e de sofrerem cyberbullying. Ademais, o poder Legislativo deve criar uma lei para disponibilizar o acesso à internet para aqueles que não têm condições de possui-las, desse modo, gerando um maior conhecimento para a população e seu desenvolvimento.