A persistência da agressão ás mulheres brasileira

Comemora-se no dia 8 de março o dia internacional da mulher, comemoração que traz à tona a importância da mulher na sociedade em que se vive. No Brasil, tal data também traz reflexões acerca de problemáticas como o feminicídio e abuso sexual ainda persistentes no meio social. Por certo, práticas criminais como essas tendem a persistir visto que as autoridades governamentais não têm campanhas que trazem a discussão sobre o tema supracitado.

Primeiramente deve-se ressaltar que os crimes de feminicídio são motivados pela herança patriarcal e machista da sociedade brasileira vivida no século XX , onde o patriarca da família tinha total autoridade sobre os demais. Assim, notadamente registradas por estastísticas como as do site artigo19.org que mostram que em 2015 a cada 90 minutos ocorria um feminicídio, o gene masculino ainda se autodenomina superior e quando contrariado tende a apresentar comportamentos mais agressivos e rígidos sobre a mulher.

Ademais, dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que 82% dos casos de estupros ocorrem com mulheres, variante criminal que mais uma vez apresentam dados concretos da persistente herança machista brasileira

Segundamente, as falta de campanhas gorvenamentais sobre o assunto não põe em pauta esses crimes. Tais capanhas colocariam em discussão o papel da mulher na sociedade e colocaria o Brasil perto de uma conscientização social. Seguindo esse viés, palestras educacionais em escolas e divulgações midiáticas de pesquisas do assunto atenderiam parte do processo social para que se estabeleça por fim a segurança das mulheres

Portanto, tendo em vista as altas taxas de feminicidio e abusos contras as mulheres no Brasil, originalmente causados pelo pensamentos comum de que o homem é superior e detém a ele todo poder, cabe- se pautar medidas socioculturais que diminuirão as taxas. Nesse sentido, o governo deve direcionar parte de sua renda para a criação de um instituto especialista na divulgação de campanhas contra o feminicidio, e acompanhamento dos dados smestralmente atualizados. Além disso, deve-se pautar em escolas temas que abrangem a importância da mulher por meio de palestras e trabalhos propostos aos alunos. Assim, cada vez mais “dias 8 de março” terão sentido na sociedade em que se vive.