Estudante

A maternidade precoce no Brasil

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Na Mitologia Grega, Hades, senhor do inferno, raptou Perséfone por conta de sua beleza e a levou ao mundo dos mortos, simbolizando o amadurecimento forçado e a perda da inocência. Diante disso, não só a atual desigualdade social, mas como também o abandono parental alavancam a maternidade precoce no Brasil. Nesse sentido, torna-se importante analisar o descaso sociocultural da negligência ao problema.

A princípio, a vulnerabilidade social intensifica a gravidez na adolescência. Segundo o site G1, em 2015, meninas do Norte e Nordeste entre 10 e 19 anos, tinham 3 vezes mais partos do que em outras regiões brasileiras, sendo que o acesso à educação e medidas de prevenção encontravam-se limitados. Dessa forma, a recorrência de partos está vinculada ao nível de ensino do indivíduo, pois, áreas mais assistidas apresentam taxas menores e planejamento familiar presente.

Outrossim, a impunidade ao abando parental é fruto da persistência do machismo na sociedade. De acordo com a ginecologista Marcela Mc Gowan, o termo louca foi “inventado” durante a história para invalidar o argumento de uma mulher. Nessa perspectiva, é válido ressaltar que a culpabilização social da mulher favorece o desamparo paterno, visto que a ausência de rigidez nas leis em assistir mães solteiras, acaba excluindo as mesmas do mercado de trabalho e da educação. Logo, o ideal feminista da médica evidência a diminuição feminina em relação a responsabilidade paterna.

Faz-se necessário, portanto, ações para remediar a problemática. Para tanto, o Ministério da Educação deve propagar o planejamento familiar em esferas mais pobres, por meio da adesão do ensino sexual na grade curricular – ginecologistas e urologistas abordariam o tabu do sexo e os métodos contraceptivos nas escolas -, a fim de disseminar o uso de preservativos e o sexo responsável. Além disso, cabe a Secretária da Mulher efetivar a presença paterna, por meio de restrições fiscais no salário e no CPF do pai infrator, onde órgãos fiscais e empresas criariam programas de redistribuição desse capital a mãe e ao dependente, para atenuar a negligência pública. Assim, negativando o viés errôneo da Mitologia Grega.

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2 Correções

  1. Olá, Kaique!!
    Seu texto ficou muito bom, admirável uso correto da gramática. Além disso, a variedade de conectivos usados de forma correta enriqueceram seu texto. Gostei também, da intervenção, uma conclusão com todos os itens necessários.
    Contudo, atenção aos seguintes itens:
    – Sua introdução ficou um pouco desconectada, não contextualizou bem o mito grego ao fato ocorrido com as meninas. Parece um “período solto”, com relação ao restante do texto. E sendo retomado rapidamente no término, até gerando o famoso “circuito” bem, mas devendo na ligação com o tema em debate.
    – Você demonstra dominar bem o tema, e tem tudo para arrasar nos argumentos. Contudo, a novamente falo da sua contextualização. Poderia ter desenvolvido melhor a questão do machismo, para não ficar parecendo que só citou porque o assunto “maternidade precoce” remite quase automaticamente a atos machistas.
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    No mais, parabéns!!! Continue escrevendo, pois é praticando que se chega a perfeição. Acredito que seu texto perderia 40 pontos na C2 (argumentação) e 40 na C3 (coerência).
    Nota no ENEM: 920.
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    Se puder, peço que corrija minha redação:
    https://psalm.escreveronline.com.br/redacao/tema-a-importancia-e-os-desafios-da-oferta-de-educacao-financeira-nas-escolas-brasileiras/
    Obrigado! :)

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  2. Ola!
    Tudo bem?
    Você arrosou em sua introdução consegui fazer uma tese com argumentos bons para o desenvolvimento de seu tema.
    Achei interessante seus parágrafos do desenvolvimento. Bem explicados e com excelentes dados estatísticos, bem explanados em seu devido lugar.
    Em sua conclusão o que falar? Ficou perfeita!
    No mas, só achei que voce deveria fazer uma tese com assuntos bem diferentes os seus ficaram quase idênticos…
    Parabéns!
    Te desejo sorte e muito sucesso em seus textos…

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