Desafios para difusão de doação de órgãos no Brasil

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o outro. Conquanto, quando se observa, hodiernamente, os desafios para a difusão de doação de orgãos no Brasil verifica-se que o ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados para que uma sociedade seja integrada.

Em primeiro lugar, é fulcral pontuar a negligência governamental para conter o avanço desse empecilho. A esse respeito, o filósofo inflês Thomas Hobbes afirma que o Estado é responsável por garantir o bem-estar social. Todavia, isso não ocorre em nossa sociedade que, por meio da falta de políticas públicas, o Estado sendo culpado por muitas mortes no que tangência doação de orgãos. Portanto, é necessário a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.

Outrossim, a desinformação atua como impulsionadora do problema. Acerca dessa premissa, em um episódio da série televisiva The Good Doctor, por exemplo, a mão de uma menina que teve morte encefálica sentiu um grande dificuldade e receio de doar partes do corpo de sua, já então falecida, filha. Paralelamente, muitas vidas que poderiam ser salvas com a doação de pessoas com morte cerebral acabam morrendo pela não autorização das famílias que são desinformadas acerca desse processo.

Em suma, medidas devem ser tomadas para ressolver esse impasse. Sendo assim, para a conscientização da população brasileira à respeito dessa adversidade, o Governo Federal, como instância administrativa executiva, em conjunto com o Ministério da Saúde deve criar, por meio de verbas governamentais advindas dos impostos pagos pela população, campanhas informativas sobre a doação de orgãos retratando-o como gesto altruísta, a fim de que ocorra um aumento exponencial de vidas salvas e o ideal iluminista seja atingido.