Saúde Mental

O massacre de Realengo, em 2011 no Rio de Janeiro na Escola Municipal Tasso da Silveira deixou um rastro de 13 mortes, o motivo do crime teria sido o bullying sofrido pelo ex- aluno e também assassino. Logo, é indubitável que o ambiente escola onde persiste o bullying não traga dano a saúde mental dos jovens. Nesse sentido, convém analisarmos a principal causa, consequência e possível solução para esse impasse.

Em primeiro lugar, faz-se mister salientar que a principal causa do bullying é o padrão imposto pela sociedade. O filósofo Rousseau diz em uma citação ” O homem é bom por natureza, a sociedade que o corrompe” só para exemplificar, o homem nasce sem padrões a sociedade que impõe nele. Desse modo, é inaceitável que em um país signatário da Declaração Universal dos Direitos Humano, o estado não garanta a integridade física e  moral dos estudantes.

Em segundo lugar, temos como consequência bullying a depressão, automultilação, ansiedade e suicídio. De acordo com um levantamento realizado no Reino Unido, indica que na faixa etária de 11 a 16 anos pelo menos 17% dos adolescentes vítimas de bullying consideram tirar a própria vida para fugir das perseguições. Dessa forma, a negligência da escola em não conseguir controlar o problema, dificulta a diminuição dos casos de bullying nas instituições de ensino.

Portanto, a saúde mental dos jovens é comprometida pelos casos de bullying. Em suma, é dever do ministério da educação em parceria com as escolas, investir em campanhas de conscientização por meio de propagandas televisivas e atividades extracurriculares realizadas no período escolar, com o fito de amenizar tal problema. Assim, massacres em escolas, como o do Realengo poderia ser evitados.