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Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil

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“O Brasil é o país do futuro.” A frase de Stefan Zweig revela um pensamento otimista do escritor austríaco em relação ao progresso do país. Todavia, para a infelicidade do escritor, o Brasil ainda se mostra atrasado, uma vez que muitos surdos encontram barreiras para a sua formação educacional. Diante disso, não há como negar que esse empecilho ocorre não apenas em virtude da negligência governamental, como também pelo preconceito sofrido por eles.

Mormente, é importe pontuar a ineficiência do governo como agravante da problemática. Segundo John Locke, filosofo do século XVII, a sociedade constitui o Estado com intuito de garantir seus direitos. No entanto, tal preceito defendido pelo filósofo não é seguido de maneira plena, tendo em vista que o Estado deixa de garantir uma educação inclusiva a pessoas deficientes, em especial, os surdos – direito este garante pela Constituição Federal. Prova disso, é que grande parte das instituições públicas de ensino país não contam com profissionais qualificados em LIBRAS, o que é primordial para que pessoas surdas acompanhe as aulas. Desse modo, enquanto o Estado não cumprir com o seu papel constitucional, lamentavelmente, esse grupo vulnerável será obrigado a conviver com esse desconforto no ambiente escolar e universitário.

Ademais, outro problema a se abordar é descriminação sofrida por indivíduos surdos. A esse respeito, vale destacar o bullying praticado contra os deficientes auditivos, como exemplo, agressões e ofensas, além de um pensamento negativo de inutilidade em referência a eles. No entanto, consoante ao ativista sul-africano Nelson Mandela, ninguém nasce odiando outra pessoa, e sim aprendem. Sendo assim, uma maior enfatização dos pais e das escolas ao respeito ao próximo fazem-se fundamentais para anemizar a discriminação presente na sociedade brasileira, assim como formar cidadãos livres de preconceito, criando um ambiente harmonioso nas instituições de ensino para os surdos.

Diante dos fatos abordados, são precisas medidas para atenuar o problema. Para isso, cabe ao governo, na figura do Mistério da Educação, qualificar professores das redes públicas de ensino, mediante a inclusão de aulas de LIBRAS na grade curricular dos cursos de Letras, Licenciatura e Pedagogia. Esses cursos podem ter a duração de um ano e serem realizados on-line. Nesse sentido, o intuito de tal medida é promover cada vez mais a inclusão e formação educacional de pessoas surdas e tornar o otimismo de Zweig uma realidade.

 

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3 Correções

  1. oláa, boa noite. Vim retribuir o favor de correção da redação :).
    Introdução: Achei boa, direta e é fácil de identificar as problemáticas.
    D1: esqueceu do acento em “filósofo”
    “direito este GARANTIDO pela…”
    você esqueceu de usar o travessão após a “fala”.
    “Prova disso, é que grande parte das instituições públicas de ensino NO país”
    *foram erros leves porém que no final, pesa um pouco.*
    D2: “Ademais, outro problema a SER abordado…”
    “Sendo assim, uma maior enfatização dos pais e das escolas ao respeito ao próximo fazem-se fundamentais para anemizar” -> Eu achei estranho o uso dessa palavra, eu usaria “amenizar”.
    Conclusão: Perfeita.
    *Eu achei o teu texto muito bom*
    *DICA:* Eu percebi que você começou a finalizar o texto, no 3° parágrafo, eu sempre pensei que isso era bom, porque fica uma linha de raciocínio bacana mas eu vi ali encima que criticaram, porém, eu acho muito interessante mas da próxima vez, tenta ir “concluindo” na última linha ou no final da penúltima linha (do D2), porque senão fica extenso e parece que o D2 é a conclusão.
    nota: 880- 920
    Competência 1: 160
    Competência 2: 200
    Competência 3: 200
    Competência 4: 140
    Competência 5: 200

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  2. olá
    COMO ASSIM INFELICIDADE DO ESCRITOR? como já está morto, não pode-se afirmar se ele sente-se feliz ou não diante disso, além de a sua fala não encaixar no tema.
    Vi alguns erros gramaticais como DISCRIMINAÇÃO, não descriminação.
    Há uma proposta de intervenção logo no terceiro parágrafo, que seria inserido na conclusão.
    A ultima frase é a que fica na cabeça do leitor na banca, por isso deveria ter sido mais explorada esse otimismo do escritor.

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  3. Oi!
    O texto está bom :) ,eu só mudaria duas coisas:
    Não entendi porque seria relevante na contextualização do tema a frase :“O Brasil é o país do futuro.” A frase de Stefan Zweig revela um pensamento otimista do escritor austríaco em relação ao progresso do país.” Por que Stefan Zweig seria relevante nessa temática?Por que vc o escolheu para introduzir o tema?
    E com relação a sua tese,não entendi qual é seu posicionamento sobre o tema,não está muito claro.
    Espero ter ajudado,mesmo que minimamente!

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