Desemprego e as revoluções tecnológicas.

Na obra ”Eu, robo” de Isaac Asimov, somos introduzidos a um mundo em que humanos vivem lado a lado com máquinas.A personagem Susan Calvin é um robopsicóloga, profissão que se desenvolve cada vez mais com a evolução dos robos de máquinas desprovidas de fala a máquinas capazes de ler mentes.Fora da ficção, também fomos capazes de presenciar o evoluir e o surgir de novas profissões, e o desaparecer de outras também.

Em primeiro plano, é mister entender a influência do desenvolvimento tecnológico no surgir e no desaparecer de ofícios.Na revolução verde, iniciada em 1960, fomos capazes de ver um grande êxodo rural em função da introdução de maquinários agrícolas no campo, fazendo com que profissões relacionadas à lavoura e colheita desaparecessem, exigindo do trabalhador rural uma maior especialização, evidente com a crescente dos chamados engenheiros agrônomos, especialistas no que se refere às novas tecnologias do campo.

Assim sendo, é evidente, tanto no campo quanto no meio urbano, que a extinção de trabalhos muito braçais e de reprodução seja, com o passar do tempo, tendência.

Em função disso, principalmente em países com alta desigualdade social, é de se esperar a crescente do desemprego, algo visto no progredir do desenvolvimento agropecuário brasileiro, e também trabalhado na obra do russo radicado nos Estados Unidos, quando os robos foram proíbidos de atuar na Terra em decorrência da grande mobilização dos trabalhadores.

Após a análise dos argumentos supracitados, urge que algo seja feito para resolver esta questão.Para isso, é mister que o Ministério da Ciência, por meio de verbas governamentais, apoiem, principalmente na rede pública de ensino, projetos que visem introduzir os jovens às áreas de robôtica, eletrônica, entre outros.Só assim para que no futuro possamos viver em mundo mais parecido com aquele apresentado no final de ”Eu, robo”, onde a tecnologia é utilizada de modo a garantir o bem coletivo.