A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo?

Segundo Thomas Hobbes, importante filósofo do século XVII, “o homem é o lobo do homem”, isto é, um ser capaz de matar e destruir sua própria espécie para alcançar seus objetivos. Tal pensamento, tornou-se algo real na contemporaneidade devido o aumento da violência entre semelhantes na sociedade. A inclusão das minorias sociais e a restauração na estrutura educacional brasileira são medidas necessárias para que haja mudança dessa problemática social.
Primeiramente, a inserção das minorias sociais em meio coletivo é uma ação de extrema importância para diminuir os atos de violência na sociedade. Isso ocorre, pois os indivíduos marginalizados são alvos de preconceito e na maioria das vezes, sofrem agressões físicas e verbais, prejudicando o psicológico dos mesmos. Desse modo, gera-se um sentimento de revolta e impunidade nas vitimas, que desenvolvem o pensamento de praticar “justiça com as próprias mãos”. Um exemplo a ser dado, é a homofobia que utiliza discursos de ódio para propagar ideias preconceituosas direcionadas ao grupo LGBTQI+.
Além disso, a mudança estrutural na educação é o principal fator para transformar o atual panorama brasileiro. Isso deve-se a crescente onda de violência gerada pelo bullying dentro das escolas, local que possui o objetivo de desenvolver a capacidade de convivência e transmitir conhecimento para os estudantes. Dessa maneira, ocorre uma elevação no índice de jovens que largam essas instituições sem terminar os estudos, devido o preconceito e constrangimento que são obrigados a passar constantemente pelos agressores, acarretando em inúmeros problemas sociais, entre eles, a desigualdade.
Torna-se evidente, portanto, que a questão da violência na sociedade brasileira é uma pauta relevante a ser debatida por toda população. Para que haja uma maior resolução das medidas citadas anteriormente, o governo deveria tornar as leis que protegem os marginalizados socialmente mais rigorosas, a fim de acabar com a impunidade de seus agressores. Ademais, o Ministério da Educação poderia criar a campanha “Todos contra o Bullying”, transmitindo propagandas nas mídias sociais, com o fito de diminuir a opressão nas escolas brasileiras. Desse modo, será possível alcançar uma comunidade que não machuque sua própria espécie para benefício próprio.