Desigualdade social no Brasil

Falar de desigualdade social no contexto brasileiro é falar da história do país,visto que com o processo de colonização houve a implementação de um sistema escravista e de elite agrária muito forte,do qual acabou resultando na formação de uma estratificação social totalmente contraditória à economia do país.Estratificação da qual manteve suas raízes até os dias atuais, e que acaba por ser o pilar para o surguimento de diversos problemas sociais.

Problemas esses que podem ser facilmente observados e exemplificados como desestruturação urbana,violência,altos índices de crimes e a imensa falta de meritocracia, já que as igualdades de condições para se alcançar determinada conquista dentro da sociedade (especialmente econômica) são inexistentes.Tal fato pode ser comprovado com base nos dados da Pesquisa Desigualdade Mundial 2018,dos quais apontaram que quase 30% de toda a renda do país está sob o domínio de míseros 1% de toda a população.

No entanto,essa realidade se mostra totalmente antagônica à questão econômica do Brasil,uma vez que o país ocupa a nona posição do “ranking” mundial de maior econômia do mundo.E isso também vai de encontro ao adverso fato do mesmo ocupar a posição 79 do IDH (índice de desenvolvimento humano).Tal situação acaba por mostrar a ineficácia da distribuição de renda existente no Brasil e,consequentemente,no surgimento de uma estratificação desigual.

Assim sendo,nota-se a necessidade do levantamento de medidas a serem tomadas para mudar a situação em questão.Cabe então ao Estado estabelecer uma melhor distribuição de renda,deixando de lado o sistema aristocrático e indo contra o processo de corrupção,afim de promover uma melhor circulação de capital e tornar possível a acessibilidade a ele.De maneira análoga,cabe ao poder Legislativo a implementação e a segurança do cumprimento de leis que tenham por finalidade a investigação e a punição de casos de corrupção.Dessa forma,as raízes de uma sociedade elitista agrária acabará perecendo.