Excesso de trabalho na atualidade e o agravamento da saúde do trabalhador

A síndrome Burnout é um dos grandes problemas do Brasil na atualidade e vem sendo negligenciado pela população e pelo Governo. Esse esgotamento profissional foi descoberto pelo médico americano Freudemberg em 1974 e caracteriza-se como um distúrbio que afeta principalmente os trabalhadores que lidam com o público. É originado por situações desgastantes como pressão e responsabilidades constantes. Seus sintomas incluem estresse, exaustão extrema e tensão emocional. As pessoas mais afetadas são aquelas que possuem medo constante de serem mandadas embora e pela vontade de conseguir uma promoção na sua profissão.

Em primeira análise, a síndrome Burnout é recorrente entre trabalhador que tornam-se apavorados em serem mandados embora do emprego, principalmente na atual conjuntura econômica. Nesse caso, o empregado poderá se sobrecarregar de trabalho, fazendo mais serviço do que não consegue. Dessa forma, com menos tempo livre para lazer e realizar atividades físicas, o mesmo aumentará o consumo de estimulantes, drogas e álcool para se manter acordado. Como consequência, surgirá casos de obesidade e problemas relacionados a ansiedade e depressão. Então, este problema acabará onerando a saúde pública.

Sob outra ótica, a competição entre trabalhadores para conquistar um cargo de destaque na empresa, podendo até mesmo utilizar-se de táticas anti-éticas, também é uma das causas da síndrome do esgotamento profissional. A necessidade constante de qualificação, de entregar um serviço o mais rápido possível e com qualidade para seu superior imediato, provocarão estresse excessivo. Além disso, a pressão da família e o desejo de possuir o mesmo padrão financeiro de seus próprios familiares que detenham maior poder aquisitivo, aliado também as propagandas que mostram profissionais bem sucedidos e ricos, dão a falsa impressão de quer ser rico é fácil. Todos esses exemplos favorecem o aumento dos casos da síndrome burnout no Brasil.

Diante do exposto de que pessoas amedrontadas em razão de serem mandadas embora do emprego e se sentirem infelizes com o salário que ganham, recomenda-se que o Ministério do Trabalho fiscalize as empresas, principalmente aquelas que possuírem que casos de funcionários com síndrome de Burnout, realizando orientação com profissionais da saúde; além de aplicar penalidades para aquelas que estiverem pressionando muito seus funcionários. Dessa forma, menos profissionais serão acometidos por esta doença, resultando em uma economia para os cofres públicos com tratamento médico.