Djamila Ribeiro afirma que o primeiro passo a ser dado para solucionar uma questão é tirá-la da invisibilidade. Na realidade brasileira, a crítica da autora é verificada no processo de desenvolvimento sustentável no país, que é um problema sério e que traz diversos problemas ambientais pela má utilização dos recursos naturais. Com isso, emerge um problema sério, em virtude da omissão governamental e da influência mediática.
Em primeiro lugar, ressalta-se que a negligência do governo é um fator do problema. John Locke definiu que “as leis fizeram-se para os homens e não para as leis”. De fato, a legislação tem papel crucial no desenvolvimento sustentável, visto que, é dever do governo analisar e acompanhar a utilização dos recursos naturais sem que eles esgotem e nem poluam o planeta. Assim, urge que a administração pública reconheça seu papel e mude sua postura para preservar o planeta.
Além disso, outro fator agravante é a influência da mídia. Chimamanda A. defende que a mudança do “status quo” – o estado das coisas – é sempre penosa. Tal conjuntura está presente no desenvolvimento sustentável no Brasil, uma vez que a mídia tem uma importante participação na disseminação de informações que visam ajudar a população, como alertar sobre questões ambientais que podem ajudar a não poluir o planeta. Dessa forma, é preciso que a mídia influencie a população de maneira que ajude no desenvolvimento sustentável para superar o problema.
Portanto, é indispensável intervir sobre esse cenário. Para isso, o governo, juntamente com o Ministério da Educação, deve promover ações nas escolas sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável, por meio de aulas, a fim de que o governo participe mais atentamente. Tal ação pode ainda contar com entrevista dos órgãos responsáveis pelo meio ambiente. Paralelamente, ainda é preciso agir com a influência midiática que pode ajudar no processo das escolas. Dessa maneira, será possível superar a invisibilidade que Djamila Ribeiro falou.