TEMA: “Violência doméstica contra crianças no Brasil”
Escrito por: Moisés França
A figura de Michael Jackson — um dos maiores nomes da história da música mundial — ficou marcada pelo sofrimento constante provocado pelos abusos e agressões de seu pai durante a infância. Infelizmente, a realidade atual de inúmeras crianças brasileiras revela a gravidade desse problema que já afetava o cantor norte-americano na década de 1960: a violência doméstica. Para que se possa reverter essa triste realidade, é imperativo combater a noção deturpada de superioridade de certos pais e a invisibilidade dos casos de agressão contra crianças.
Nesse contexto adverso, vale ressaltar o pensamento de Albert Einstein — frequentemente visto como “superior” devido ao seu intelecto prodigioso — de que a verdadeira sabedoria consiste em evitar a arrogância de se sentir superior. Tal arrogância, mencionada pelo físico, evidencia-se nos casos de tortura infantil, dado que muitos pais agridem seus filhos acreditando ter o direito de punir comportamentos considerados inadequados — como quando as crianças não obedecem “ordens” previamente dadas. Observa-se, assim, uma hierarquia arrogante que inferioriza a criança, que, por temer o pior, acaba aceitando a dominação exercida pela figura adulta.
Outrossim, a invisibilidade dos crimes contra as crianças configura-se como um obstáculo para a resolução do problema. A respeito disso, a filósofa Simone de Beauvoir argumenta que os crimes mais cruéis são aqueles cometidos no segredo. No que tange à violência doméstica contra crianças, essa ideia se aplica perfeitamente, uma vez que o ambiente doméstico é o local onde, geralmente, apenas a família está envolvida nas relações que ocorrem dentro do lar. Consequentemente, essa situação leva diretamente ao silenciamento da realidade cruel de muitas crianças, já que não há como identificar facilmente indivíduos que praticam violência contra os filhos dentro de casa, pois as vítimas acabam sofrendo em silêncio.
Impõe-se, portanto, a necessidade urgente de que medidas efetivas sejam implementadas para sanar essa situação. Logo, o Estado — conjunto de instituições que organizam a sociedade —, deve projetar, por meio das escolas, reuniões periódicas com os pais de estudantes matriculados, com o objetivo de discutir ativamente a importância da formação adequada e livre de violência das crianças no Brasil. Somente assim, será possível não só evitar os traumas que podem prejudicar a vida adulta de quem sofre com a violência doméstica, mas também permitir que as crianças tenham uma infância digna e não experimentem a mesma dor sofrida por Michael Jackson.
ericatonon123
Olá Moisés!
Ler sua redação foi um momento muito prazeroso, você usa muito bem conectivos da redação.
Não vejo problema nenhum em sua redação ao repetir termos como “criança” ou “pai”.
Também não me perdi em momento algum quando você explora o contexto do Einstein.
Sua proposta de intervenção foi clara e concisa: apresentou o agente, as ações, os meios e o efeito, este último dialogou diretamente com a sua introdução.
Parabéns!
BeatrizMartins01
Boa noite Moisés, tudo bem? Sou só mais uma estudante querendo ajudar, mas vou tentar fazer isso da melhor forma possível.
Introdução: bem contextualizada. Demonstrou bem qual é a sua tese.
Desenvolvimento 1: bons argumentos
Desenvolvimento 2: ótimo repertório
Conclusão: senti falta de mais detalhes
Continue treinando. Eu sei que você vai conseguir atingir os seus objetivos!
chayannymj
O primeiro e segundo parágrafo já cumprem a o repertório sociocultural que compõe a competência 2, sendo assim o terceiro já poderia ser utilizado para envolver mais o leitor no seu enredo até o conclusão.
Sua redação está muito boa!
não sei avaliar melhor pois estou aprendendo a utilizar a plataforma e as competências.
Boa sorte!
MoisésFrança
Bom dia.
Em relação à palavra “criança”: O Enem permite repetições de palavras-chave que estão dentro da frase temática (Violência doméstica contra CRIANÇAS no Brasil). Se você parar para pensar, é difícil substituir palavras mais amplas como “criança”.
O tema da redação do Enem 2018 foi: “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”; e era permitido a repetição de palavras-chave como: Usuário, Internet, Controle, Dados, Manipulação. Isso, inclusive, está escrito no Manual dos Corretores, disponível no site do Inep. Claro, não estou falando que é pra repetir, ainda assim, é sempre bom tentar usar sinônimos, hiperônimos e hipônimos, mas só queria destacar que o Enem aceita as repetições de palavras-chave do tema.
Em relação a palavra “perfeitamente”: Não vejo problemas no uso da palavra no contexto da redação, já que ela está sendo usada para expressar que a ideia da filósofa Simone Beauvoir (de que os crimes cruéis acontecem ocultamente) se relaciona fortemente com a situação do silenciamento das agressões infantis. Além disso, se não estou enganado, houve uma redação nota 1000 que usou a palavra “perfeitamente” em um dos desenvolvimentos.
Samira_Luix
Boa noite! Vou avaliar usando como base as competências do ENEM
C1: 120-180, apresenta domínio adequado da escrita formal, por conta da repetição de palavras como “pai” e “criança” e pelo uso de palavras que devem ser evitadas em redações, como “perfeitamente”
C2: 180-200, o seu texto em nenhum momento foge do tema
C3: 180-200, todos os argumentos bem esclarecidos, apenas o embasamento sobre Einstein que poderia ter exposto melhor essa relação da “arrogância”
C4: 180-200, sua coesão e coerência estão, mas volto a reforçar o caso do Einstein
C5: 120-180, faltou a segunda proposta de intervenção
Espero que tenha ajudado!
Samira_Luix
CORRIGINDO:
(…) apresenta domínio adequado da escrita formal, ENTRETANTO, por conta da repetição de palavras como “pai” e “criança” e pelo uso de palavras que devem ser evitadas em redações, como “perfeitamente”, SEU TEXTO FICOU COM ESSA NOTA
MoisésFrança
MoisésFrança
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MoisésFrança
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MoisésFrançaInicianteenviou uma redação: sexta-feira, 21/julho/2023
“Violência doméstica contra crianças no Brasil”
TEMA: “Violência doméstica contra crianças no Brasil”
Escrito por: Moisés França
A figura de Michael Jackson — um dos maiores nomes da história da música mundial — ficou marcada pelo sofrimento constante provocado pelos abusos e agressões de seu pai durante a infância. Infelizmente, a realidade atual de inúmeras crianças brasileiras revela a gravidade desse problema que já afetava o cantor norte-americano na década de 1960: a violência doméstica. Para que se possa reverter essa triste realidade, é imperativo combater a noção deturpada de superioridade de certos pais e a invisibilidade dos casos de agressão contra crianças.
Nesse contexto adverso, vale ressaltar o pensamento de Albert Einstein — frequentemente visto como “superior” devido ao seu intelecto prodigioso — de que a verdadeira sabedoria consiste em evitar a arrogância de se sentir superior. Tal arrogância, mencionada pelo físico, evidencia-se nos casos de tortura infantil, dado que muitos pais agridem seus filhos acreditando ter o direito de punir comportamentos considerados inadequados — como quando as crianças não obedecem “ordens” previamente dadas. Observa-se, assim, uma hierarquia arrogante que inferioriza a criança, que, por temer o pior, acaba aceitando a dominação exercida pela figura adulta.
Outrossim, a invisibilidade dos crimes contra as crianças configura-se como um obstáculo para a resolução do problema. A respeito disso, a filósofa Simone de Beauvoir argumenta que os crimes mais cruéis são aqueles cometidos no segredo. No que tange à violência doméstica contra crianças, essa ideia se aplica perfeitamente, uma vez que o ambiente doméstico é o local onde, geralmente, apenas a família está envolvida nas relações que ocorrem dentro do lar. Consequentemente, essa situação leva diretamente ao silenciamento da realidade cruel de muitas crianças, já que não há como identificar facilmente indivíduos que praticam violência contra os filhos dentro de casa, pois as vítimas acabam sofrendo em silêncio.
Impõe-se, portanto, a necessidade urgente de que medidas efetivas sejam implementadas para sanar essa situação. Logo, o Estado — conjunto de instituições que organizam a sociedade —, deve projetar, por meio das escolas, reuniões periódicas com os pais de estudantes matriculados, com o objetivo de discutir ativamente a importância da formação adequada e livre de violência das crianças no Brasil. Somente assim, será possível não só evitar os traumas que podem prejudicar a vida adulta de quem sofre com a violência doméstica, mas também permitir que as crianças tenham uma infância digna e não experimentem a mesma dor sofrida por Michael Jackson.
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MoisésFrança Iniciante
Adicionou uma correção – sábado, 22/julho/2023 às 8:15 am
Bom dia.
Em relação à palavra “criança”: O Enem permite repetições de palavras-chave que estão dentro da frase temática (Violência doméstica contra CRIANÇAS no Brasil). Se você parar para pensar, é difícil substituir palavras mais amplas como “criança”.
O tema da redação do Enem 2018 foi: “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”; e era permitido a repetição de palavras-chave como: Usuário, Internet, Controle, Dados, Manipulação. Isso, inclusive, está escrito no Manual dos Corretores, disponível no site do Inep. Claro, não estou falando que é pra repetir, ainda assim, é sempre bom tentar usar sinônimos, hiperônimos e hipônimos, mas só queria destacar que o Enem aceita as repetições de palavras-chave do tema.
Em relação à palavra “perfeitamente”: Não vejo problemas no uso da palavra no contexto da redação, já que ela está sendo usada para expressar que a ideia da filósofa Simone Beauvoir (de que os crimes cruéis acontecem ocultamente) se relaciona fortemente com a situação do silenciamento das agressões infantis. Além disso, se não estou enganado, houve uma redação nota 1000 que usou a palavra “perfeitamente” em um dos desenvolvimentos.
MoisésFrança
Fiz uma bagunça aqui tentando comentar a sua correção kkk vou tentar enviar de novo corretamente.
Em relação à palavra “criança”: O Enem permite repetições de palavras-chave que estão dentro da frase temática (Violência doméstica contra CRIANÇAS no Brasil). Se você parar para pensar, é difícil substituir palavras mais amplas como “criança”.
O tema da redação do Enem 2018 foi: “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”; e era permitido a repetição de palavras-chave como: Usuário, Internet, Controle, Dados, Manipulação. Isso, inclusive, está escrito no Manual dos Corretores, disponível no site do Inep. Claro, não estou falando que é pra repetir, ainda assim, é sempre bom tentar usar sinônimos, hiperônimos e hipônimos, mas só queria destacar que o Enem aceita as repetições de palavras-chave do tema.
Em relação à palavra “perfeitamente”: Não vejo problemas no uso da palavra no contexto da redação, já que ela está sendo usada para expressar que a ideia da filósofa Simone Beauvoir (de que os crimes cruéis acontecem ocultamente) se relaciona fortemente com a situação do silenciamento das agressões infantis. Além disso, se não estou enganado, houve uma redação nota 1000 que usou a palavra “perfeitamente” em um dos desenvolvimentos.