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Reescritura – Educação à distância no Brasil: possibilidade e desafios.

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De acordo com o que previra o teórico Manuel Castells, em sua obra “ Sociedade em Rede”, o mundo vive hoje, por meio da conexão à internet, uma revolução no modo de comunicar semelhante a que ocorreu quando do uso da escrita. Assim, essa realidade comunicacional mudou também a maneira de ensinar, dispensando estar no mesmo lugar e tempo para aprender com alguém, chamando-a de educação à distância (EaD). De fato, no Brasil, a implementação da EaD traz muitas possibilidades, contudo se deve não só as evidenciar, mas também debater os desafios para tal. 

A princípio, dentre as possibilidades, ressalta-se que o acesso à instrução “on-line”, principalmente, em lugares remotos, é uma conquista. Dessa maneira, aquele discente que possui seu direito à educação prejudicado, seja por estar cansado para absorver o conteúdo da aula devido ao longo percurso ou ao engarrafamento, seja por a escola não possuir profissionais para ministrar disciplinas específicas por causa da falta de profissionais em lugares considerados de difícil acesso (ermos, periféricos etc), teria uma opção diante da defasagem. Além disso, nessa modalidade, o aluno pode administrar seu ritmo de estudos e tem, inclusive, a faculdade de rever o conteúdo na íntegra até que seja assimilado por ele. Com isso, essas vantagens somadas ao menor custo, quando comparado ao ensino presencial, tornam o ensino à distância valioso. 

Simultaneamente, destaca-se que existem desafios para a implementação do EaD, os principais são: a exclusão digital e o preconceito com o diplomado formado à distância. O primeiro justifica-se por o Brasil apresentar desigualdades na distribuição de acesso à internet, aos equipamentos tecnológicos e ao conhecimento para manejo das tecnologias, o que pode aumentar ainda mais discrepância de igualdade, coadunando-se com o pensamento do filósofo Pierre Levy “toda nova nova tecnologia cria seus excluídos”. O segundo reside na crença absurda de que o aluno o qual faz EaD não ser ativo em seu aprendizado e que por isso sua formação seria mais “fraca”. Isso gera preconceito quando da colocação do profissional no mercado de trabalho, sendo este preterido em relação aos formados presencialmente. 

Por fim, é possível aproveitar o melhor da sociedade em rede, para tanto será necessário investimento governamental e privado. Este, por meio de colocação de capital, na implementação do 5G no Brasil mesmo em áreas rurais. Aquele, por meio do políticas públicas, de iniciativa do poder executivo, para instrução básica em informática dos excluídos digitalmente. Ademais, a sociedade, por meio de ação popular nas redes sociais, poderia doar equipamento tecnológicos para reciclagem e posterior distribuição aos necessitados. Essas ações, de fato, valorizarão não só a EaD, mas a educação com um todo. 

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7 Correções

  1. oi! ótimo texto, é fácil de compreender e tem uma boa escrita.

    correção :)
    sobre a introdução: está faltando a “apresentação dos argumentos”, aconselho colocar os argumentos que você trabalha no desenvolvimento 1 e 2, exemplo: “mas também debater os desafios para tal, com foco na conquista do espaço remoto e na exclusão digital e preconceito”
    sobre os desenvolvimentos: gostei bastante, boa argumentação!
    sobre a conclusão: essa parte da redação tenho dificuldade e não sei se posso “corrigir” a sua mas tenta seguir o passo a passo sobre a proposta de intervenção.

    enfim, repito, ótima redação e continua treinando, a prática leva a perfeição!!

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  2. Ótimo repertório, porém na introdução é recomendado que ponha 2 temas para os subsequentes desenvolvimentos, apontar temas de desenvolvimento chama à atenção do corretor ex: esse problema é sustentado por negligências estatais entretanto há um grande potencial para… Só que você foi apontar alguns
    Nós desenvolvimentos, tente por meio que um spoiler na sua introdução.

    Os períodos estão ótimos e os conectivos também, sobre isso não consigo reclamar de nada, parabéns! Sua argumentação está ótima, trouxe discussões que são essenciais para o tema.

    Faça uma pesquisa sobre a conclusão da redação, ela é ótima para conseguir 200 pontos fáceis, basicamente para concluir os 200 pontos nela só é preciso seguir uma espécie de passo a passo, onde há o agente, meio, modo, detalhamentos etc…

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  3. Olá,

    Obrigada pela correção!

    Eu, de fato, sempre sou chamada a atenção desses pontos, pois vou justamente na contramão deles. Quero encontrar o meu jeito de escrever e não só seguir o padrão. Nessas tentativas, em relação a repertório, só o valorizo na introdução, uma vez que fica mais fácil a retomada na conclusão. Já, ao longo do texto, dou mais valor a minha voz do que a argumentos de autoridade.

    De qualquer forma, obrigada por ter lido e comentado a minha redação! Isso é importante para mim!

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  4. oi!
    Falando da introdução , você apresentou um repertório e fez uso produtivo do mesmo, assim como expôs sua opinião/tese. Em relação ao segundo parágrafo fez uso de um conectivo para iniciar o texto, o que é fundamental, porém seu parágrafo seria bem mais enriquecido se trouxesse um repertório sociocultural que embase o seu argumento em relação a “possibilidades”, como fez no início da redação. O repertório pode ser qualquer um que fale de possibilidades de uma forma geral, aí você encaixa no tema…é só uma sugestão.

    No segundo parágrafo você já trouxe repertório, citando Pierre, isso foi muito bom. Só aconselho a já colocar o repertório depois da tese do parágrafo e ai sim começara a desdobrar os argumentos sobre exclusão digital e preconceito , falando sobre as implicações desses problemas.

    Quanto ao ultimo parágrafo, parte da redação a qual tenho muito a aprender ainda, não sei se posso fazer uma correção. Mas, de maneira geral ficou bem coeso, compreensível e foram apresentadas soluções bem coerentes.

    Parabéns pelo seu texto, boa sorte nos estudos!

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