“Se gritar pega ladrão não fica um, meu irmão”. Esse é um trecho do refrão de música interpretada por Bezerra da Silva. Tal obra reflete a impunidade reiterada para ricos, não obstante ela também estar nas demais classes sociais brasileiras. Esse fenômeno gravíssimo é presente no Brasil, apesar de o país possuir uma das maiores populações carcerárias do mundo. Com efeito, para haver punibilidade justa, deve ser reavaliada a postura social brasileira e o sistema eleitoral vigente de uso do legislativo.
Nesse viés, destaca-se que há pouca cobrança por parte da população para a responsabilização efetiva de criminosos, o que representa grave problema. Basta observar que, na história do Brasil, houve diversos casos de transgressão da lei, os quais foram amplamente divulgados pela mídia a sociedade, e ficaram impunes. Essa realidade revela que os brasileiros assumem postura inerte frente à problemática e também, que contam com esta para um eventual deslize legal. Um exemplo disso é o suborno dado a policiais em blitz de trânsito quando da incoerência em alguma irregularidade. Desta forma, o comportamento da população inviabiliza punibilidade equitativa e coloca em risco um país mais seguro e justo.
Além disso, outro elemento que corrobora para a manutenção da impunidade é o atual sistema eleitoral proporcional, usado para eleição dos membros do poder legislativo (com exceção de senador). Ocorre auxílio no círculo vicioso de cometimento de crimes e não punibilidade, na medida em que este dificulta a cobrança por promulgação de leis e realização de reformas importantes para a luta contra a impunidade, como a do sistema judiciário, o qual com suas 4 instâncias recursais favorece os de maior poder aquisitivo que protelam o litígio até a prescrição do delito, saem, pois, impunes. Desta forma, urge a mudança do sistema proporcional, uma vez que neste — mesmo que haja voto consciente do cidadão em candidato idôneo – os votos recebidos pelo candidato não irão para o escolhido pelo povo e sim para o partido, o qual escolherá aqueles que irá figuraram nas casas legislativas, consequentemente provoca um distanciamento do eleitorado com seus representantes.
Diante do exposto, para romper com a cultura absurda de que – mesmo se cometido crime – tudo acabará bem, a sociedade brasileira deve se posicionar ativamente, por meio de protestos, com o objetivo imediato de estabelecer o sistema eleitoral distrital, no qual dará para saber exatamente quais são os representantes do distrito eleitos diretamente pelo povo e, logo proporcionar proximidade dos representantes com os cidadãos facilitando a fiscalização social e a cobrança por formulação de leis, assim como reformas necessárias ao combate à impunidade. Desta forma, o Brasil mudará gradativamente sua cultura social impunitiva, o que encontrará, por certo, reflexos nas produções artísticas.
Nataliaaraujo09
Oi, Jane
Irei apontar alguns pontos na redação, ok?
Primeiramente, parabéns pela sua redação!
Introdução: Excelente citação. Você foi redundante em colocar novamente que o fenômeno é presente no Brasil (voce ja tinha deixado isso claro em “ela também estar nas demais classes sociais brasileiras”). Acho que você quis dizer “está” ao invés de “estar”.
No segundo parágrafo você argumentou muito bem. Mas uma dica MINHA é que não complique tanto com palavras pq pode ficar muito confuso o que você quer expressar e faz você perder pontos. Outra coisa, tente não estender muito as frases pq o leitor/corretor pode se perder no meio das ideias.
No terceiro parágrafo, a mesma coisa do segundo.
Na proposta de intervenção, não ficou claro como serão esses protestos (serão pacificos? ocorrerão na rua? ou serão por meio de redes sociais?), então sempre especifique: quem, o que, como, para que vai fazer e detalhe cada um deles. Outra coisa, eu não entendi pq você colocou “produções artísticas” no final, me pareceu muito desconexo.
No geral, você tem bons argumentos e boa estrutura de texto, só precisa melhorar na organização das ideias dentro dos parágrafos e deixar de complicar com muitas palavras.
JaneF
Olá, Nathalia!
Obrigada pela sua correção, eu vou me atendar mais a conjugação dos verbos.
“Mas uma dica MINHA é que não complique tanto com palavras.”
Essa parte aqui não entendi, as palavras que empreguei são difíceis? Quais palavras você achou que houve prejuízo na compreensão?
Estou estudando direito administrativo e constitucional para concursos então posso facilmente não perceber se estão ou não difíceis. Quando olho, acho todas comuns.
Sobre o período como você consegue medir isso?
Eu tô apanhando nesse quesito, às vezes recebo o feedback que os períodos estão truncados, outrora que estão longo. Qual seria o ponto médio?
Sobre produções artríticas foi uma retomada do repertório usado na introdução: a música popular.
Na conclusão, acho que nunca vou tirar nota boa nela porque com 30 linhas impossível para mim dizer tudo isso com o meu nível de conhecimento. Infelizmente não sou tão concisa.
Samir soares
Brasil, o país da impunidade?
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“Se gritar pega ladrão não fica um, meu irmão”. Esse é um trecho do refrão de música interpretada por Bezerra da Silva. Tal obra reflete a impunidade reiterada para ricos, não obstante ela também [1]estar nas demais classes sociais brasileiras. Esse fenômeno gravíssimo é presente no Brasil, apesar de o país possuir uma das maiores populações carcerárias do mundo. Com efeito, para haver punibilidade justa, deve ser reavaliada a postura social brasileira e o sistema eleitoral vigente de uso do legislativo.
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[1]= está
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Nesse viés, destaca-se que há pouca cobrança por parte da população para a responsabilização efetiva de criminosos, o que representa grave problema. Basta observar que, na história do Brasil, houve diversos casos de transgressão da lei, os quais foram amplamente divulgados pela mídia [1]a sociedade, e ficaram impunes. Essa realidade revela que os brasileiros assumem postura inerte frente à problemática e também,[2] que contam com esta para um eventual deslize legal. Um exemplo disso é o suborno dado a policiais em blitz de trânsito quando da incoerência em alguma irregularidade. Desta forma, o comportamento da população inviabiliza punibilidade equitativa e coloca em risco um país mais seguro e justo.
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[1]= crase
[2]= sem vírgula
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Além disso, outro elemento que corrobora para a manutenção da impunidade é o atual sistema eleitoral proporcional, usado para eleição dos membros do poder legislativo (com exceção de senador). Ocorre auxílio no círculo vicioso de cometimento de crimes e não punibilidade,[1] na medida em que este dificulta a cobrança por promulgação de leis e realização de reformas importantes para a luta contra a impunidade, como a do sistema judiciário, o qual com suas 4 instâncias recursais favorece os de maior poder aquisitivo que protelam o litígio até a prescrição do delito, saem, pois, impunes. Desta forma, urge a mudança do sistema proporcional, uma vez que neste — mesmo que haja voto consciente do cidadão em candidato idôneo – os votos recebidos pelo candidato não irão para o escolhido pelo povo e sim para o partido, o qual escolherá aqueles que [2]irá figuraram nas casas legislativas, [3] consequentemente provoca um distanciamento do eleitorado com seus representantes.
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[1]= sem vírgula
[2]= ???
[3]= .Como consequência…
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Diante do exposto, para romper com a cultura absurda de que – mesmo se cometido crime – tudo acabará bem, a sociedade brasileira deve se posicionar ativamente, por meio de protestos, com o objetivo imediato de estabelecer o sistema eleitoral distrital, no qual dará para saber exatamente quais são os representantes do distrito eleitos diretamente pelo povo e, logo[1] proporcionar proximidade dos representantes com os cidadãos[2] facilitando a fiscalização social e a cobrança por formulação de leis, assim como reformas necessárias ao combate à impunidade. Desta forma, o Brasil mudará gradativamente sua cultura social impunitiva, o que encontrará, por certo, reflexos nas produções artísticas.
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[1]= vírgula
[2]= vírgula
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Competência 1- 160
Competência 2- 160
Competência 3- 160
Competência 4- 140
Competência 5- 200
Nota: 820
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* No D1, quando fala da punibilidade, para que valide como repertório tem que dar um exemplo, matar a cobra e mostrar o pau, não tem problema mostrar posicionamento político tbm n, o problema é o corretor do Enem n gostar do q vc for falar se é que me entende kkk, mas busque referências da realidade para contar, como repertório histórico, mostre um exemplo disso acontecendo com algum político importante, ou uma notícia repercutida, não só dizer apenas “diversos casos de transgressão das leis”
* No D2 e na conclusão o período está muito grande, isso prejudica de mais a nota C3, busque um desenvolvimento com 4 pontos finais e uma conclusão com 3, no mínimo, isso deve ajudar no seu caso. Quando vc explica uma ideia depois explica a ideia da ideia e detalha a explicação e continua desenvolvendo tudo em um só período fica tudo muito grande, busque cortar mais as ideias, mas sem algo muito curto, claro.
* Toda hora que começar uma frase, use conectores dentro do parágrafo. Exemplo: no D1 é afirmado que “Basta observar que…”, mas nenhum conector foi colocado. Sempre que iniciar uma frase coloque algum conector “Nesse âmbito, basta observar que” essa falta tira muitos pontos da competência 4, é algo simples de consertar
JaneF
Obrigada, Samir!
Por corrigir a redação e dar as dicas super valiosas, vou levar em conta tudo que disse.
JaneF
Olá, Nathalia!
Obrigada pela sua correção, eu vou me atendar mais a conjugação dos verbos.
“Mas uma dica MINHA é que não complique tanto com palavras.”
Essa parte aqui não entendi, as palavras que empreguei são difíceis? Quais palavras você achou que houve prejuízo na compreensão?
Estou estudando direito administrativo e constitucional para concursos então posso facilmente não perceber se estão ou não difíceis. Quando olho, acho todas comuns.
Sobre o período como você consegue medir isso?
Eu tô apanhando nesse quesito, às vezes recebo o feedback que os períodos estão truncados, outrora que estão longo. Qual seria o ponto médio?
Sobre produções artríticas foi uma retomada do repertório usado na introdução: a música popular.
Na conclusão, acho que nunca vou tirar nota boa nela porque com 30 linhas impossível para mim dizer tudo isso com o meu nível de conhecimento. Infelizmente não sou tão concisa.