O filósofo brasileiro Raimundo Teixeira, em 1889, adaptou o lema positivista “Ordem e Progresso” não só para a Bandeira Nacional, mas também para a nação que, no contexto hodierno, enfrenta significativos estorvos para o seu desenvolvimento. Entre eles, a desvalorização de comunidades e povos tradicionais representa uma antítese à máxima do símbolo pátrio, uma vez que resulta na desordem e no retrocesso do desenvolvimento social. Esse lastimável panorama é calcado na inoperância estatal e na alienação social.
De início, há de se constatar a débil ação do poder público enquanto mantenedora da problemática. Acerca disso, o filósofo Thomas Hobbes, no livro “Leviatã”, defende a incumbência do Estado em propiciar meios que auxiliem o progresso da coletividade. As autoridades, contudo, vão de encontro com a ideia de Hobbes, uma vez que possuem um papel inerte na desvalorização de povos e comunidades tradicionais. Esse cenário decorre do fato de que uma parcela dos representantes governamentais, ao se orientar por um viés individualista, negligencia a conservação de direitos sociais indispensáveis, como a criação de políticas públicas eficazes que visem fortalecer a proteção da sociobiodiversidade nos locais aonde habitam as populações tradicionais. Portanto, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Ademais, uma grande parcela da população se mostra alienada. O livro “Paradoxo da Moral”, escrito pelo musicólogo Vladmir Jankélévitch, exemplifica a passividade das pessoas frente aos impasses enfrentados pelo próximo. De maneira análoga, percebe-se que a valorização dos povos de tradição brasileira encontra um forte alicerce na estagnação social. Essa situação decorre do fato de que a sociedade não se movimenta em prol da erradicação dessa problemática, pelo contrário, ela adquire uma posição egocêntrica por não mensurar como a lógica capitalista, que se apresenta como uma das principais causas da degradação da natureza, também afeta as populações tradicionais que dependem dela e de seus recursos para poderem viver e produzir.
Fica evidente, portanto, a necessidade de reconhecimento das comunidades e povos tradicionais no Brasil. Destarte, o Governo Federal, responsável por administrar os interesses públicos, a partir de medidas governamentais, deve garantir os direitos sociais e a defesa de territórios reivindicados pelos movimentos ambientais, a fim de assegurar uma melhor qualidade de vida às populações tradicionais. Dessa maneira, com a conjuntura de tais ações, os brasileiros verão a ordem e o progresso referidos na Bandeira Nacional.
rayrondantas
COMPETÊNCIAS:
I – 200
II – 200
III – 200
IV – 180
V – 160
NOTA: 940
O ALUNO POSSUI BOA ARGUMENTAÇÃO E BOM CONHECIMENTO DAS TÉCNICAS DE REDAÇÃO.
DEMONSTRA CONHECIMENTO DE MUNDO E CONSEGUE CONECTAR OS ARGUMENTO ENTRE PARÁGRAFOS.
BOM TEXTO.
DESEMPENHA BOA TESE ARGUMENTATIVA.
DEMONSTRA POUCOS DESVIOS DE PADRÃO DA ESCRITA.
ARTICULA OS PARÁGRAFOS.
DEMONSTRA CONHECER OS CONECTIVOS.
SOLUÇÃO PODERIA SER MAIS DESENVOLVIDA.
Talita82
Introduz o tema de uma ótima forma com um repertório super pertinente, mostrando o projeto de texto e com um vocabulário bem diversificado. O mesmo se diz dos desenvolvimentos, dado que traz diversos conectivos e argumenta de uma ótima forma e com mais repertórios que se encaixam perfeitamente. A conclusão contêm os 5 elementos necessário e tem total sentido com o que foi trazido anteriormente. Logo, creio que você vai conseguir uma ótima nota.
Joyce Kelly
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