Na série “Emily em Paris”, a protagonista, Emily Cooper, muda-se dos Estados Unidos para França, quando surge uma nova oportunidade de trabalho, da qual sente-se realizada exercendo sua profissão. Fora da ficção, percebe-se que a realidade retratada na série se distancia do cotidiano brasileiro, visto que, há um aumento excessivo do esgotamento profissional no país. Essa problemática é acentuada devido ao crescente número de casos da Síndrome de Burnout e, inegavelmente, a negligência estatal.
Em primeiro plano, a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional caracteriza-se como um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante. Recentemente reconhecida e classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença ocupacional, a síndrome afeta cerca de 32% da população economicamente ativa brasileira, segundo dados de uma pesquisa de 2019, realizada pela International Stress Management Association (Isma-BR). Além disso, a pesquisa revelou que o Brasil é o segundo país do mundo com mais casos de Burnout. Dessa forma, é urgente que medidas sejam tomadas, para conter o avanço de ocorrências de esgotamento profissional.
Ademais, a negligência estatal cristaliza a elevação dos casos de Síndrome de Burnout, invisibilizando a porcentagem afetada. Sob esse ponto de vista, o ensaísta e romancista equatoriano, Juan Montalvo afirma: “Não há nada mais duro que a suavidade da indiferença”. Na conjuntura da sociedade brasileira hodierna, a ideia de Montalvo é explícita, já que o desmazelo do Estado é associado à popularização de diversas doenças, inclusive a Síndrome do Esgotamento Profissional. Da mesma maneira, a precariedade e insuficiência de investimentos na área da saúde, com foco em doenças e distúrbios mentais, especialmente o Burnout, propicia um cenário cada vez mais preocupante. Diante dos fatos apresentados, é imprescindível uma ação do Estado para mudar essa realidade.
Em suma, é indubitável que a negligência governamental solidifica o aumento excessivo do esgotamento profissional e os casos de Síndrome de Burnout. Assim, o Ministério da Saúde, órgão responsável pela manutenção da saúde pública no país, deve oferecer aos trabalhadores atendimentos gratuitos de psicólogos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de atenuar essa vicissitude que assola a sociedade verde-amarela. Dessa forma, os trabalhadores brasileiros poderão experienciar a realidade vivida por Emily Cooper, em “Emily em Paris”, ou seja, a satisfação e o êxito profissional.
LARISSA238
introducao bem coeso e coerente
d1 voce nao colocou o topico frasal oque ja corta
d2 você vai defender o seu ponto de visto é bom que você trazer a sua autoria ao texto, mostrar como esses dados trazem consequências ao assunto, e como esses argumentos se relacionam com o tema
Conclusao esta otima
Envyrus
INTRODUÇÃO
Excelente
DESENVOLVIMENTO I
– você não apresentou um tópico frasal no começo do parágrafo, ou seja, você não mostrou ao leitor o argumento que você vai defender “o crescente número de casos da Síndrome de Burnout”, ao invés disso você explicou o conceito de Síndrome de Burnout
– no seu primeiro argumento você fez uma espécie de texto expositivo, primeiro definiu o conceito de Síndrome de Burnout, depois trouxe quatro linhas de desenvolvimento apenas com dados estatísticos. Para você defender o seu ponto de visto é bom que você trazer a sua autoria ao texto, mostrar como esses dados trazem consequências ao assunto, e como esses argumentos se relacionam com o tema
DESENVOLVIMENTO II
– “popularização das doenças”? – as doenças tornam-se mais populares? não me parece claro esse proposta
– sempre que você trouxer um desenvolvimento com as causas do problema, é interessante trazer as consequências dessas causas. Quais as consequências desse desmazelo do Estado? Por que a Síndrome do Esgotamento é algo ruim? O que o aumento desses casos pode gerar?
CONCLUSÃO
– Excelente