O escritor britânico Oscar Wilde afirma: “O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação”. Nessa perspectiva, é preciso dar o primeiro passo em relação à automedicação na sociedade brasileira, pois os indivíduos compram e ingerem medicamentos por conta própria, sem se atentarem aos riscos que essa prática pode lhes causar. Desse modo, a falta de conscientização da população e a facilidade de obter remédios contribuem com a problemática.
Diante desse cenário, a ausência de conscientização da coletividade a respeito da automedicação favorece o entrave. Segundo Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, a educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo. Nessa linha de raciocínio, é necessário educar a população sobre os efeitos do consumo de medicamentos por conta própria, no entanto, tal educação pouco acontece, uma vez que o corpo social, na maioria das vezes, desconhece as consequências da automedicação e os ricos à saúde causados por essa prática.
Outrossim, a facilidade de obter os remédios desejados favorece o empecilho. De acordo com pesquisas da Organização Mundial da Saúde, 50% dos fármacos são vendidos de forma inadequada e, muitas vezes, sem receita médica. Sendo assim, é observado uma falta de responsabilidade por parte dos estabelecimentos, visto que as farmácias os vendem sem prescrição, o que facilita a aquisição dos compostos pelas pessoas, mesmo sem terem realizado uma consulta médica. Nesse sentido, é preocupante que, apesar das consequências trazidas pela automedicação, como intoxicações e diversos efeitos colaterais, essa atitude ainda seja comum no Brasil.
Portanto, o Ministério da Saúde deve criar campanhas educativas, por meio de parcerias com o Ministério da Educação, que sejam compartilhadas nas redes sociais, a fim de conscientizar a sociedade sobre os riscos da automedicação. Ademais, cabe ao Ministério da Justiça fiscalizar as vendas de remédios nas farmácias, por intermédio da criação de uma lei que regule o comércio inadequado de fármacos, com o intuito de dificultar a ingestão de medicamentos por conta própria. Espera-se, com isso, dar o primeiro passo citado por Oscar Wilde.
Alecrinrr
Oiii!! Bom, Vamos lá.
Na sua introdução eu vi que você usou uma citação que ficou um pouco fora de sentido, entende?
inclusive acho que se você usasse sua argumentação ficaria melhor.
Desenvolvimento 1 muito bom ao meu ver.
Desenvolvimento 2 muito bom ao meu ver, porem eu mudaria o conectivo por um mais um conhecido.
Conclusão: Aqui você fez muito bem, porem não é recomendado que você use a palavra conscientizar, pois o “conscientizar” acaba sendo mais um efeito da proposta do que uma ação em si.
LoboInsular
Olá, sou novo no site, espero poder ajudar:
– Introdução –
Cuidado com o uso dos famosos “repertórios coringa”, o corretor pode interpretar como não produtivo, caso não se relacione com a discussão, seja algo banal, etc.
– Desenvolvimento 1 – Perfeito, só um erro de digitação na linha 9: “ricos à saúde”.
– Desenvolvimento 2 –
– Linha 13 –
Há uma redundância por repetição de ideias no trecho “mesmo sem terem realizado uma consulta médica.”, a ausência de prescrições já havia sido mencionada: “sem receita médica” e “visto que as farmácias os vendem sem prescrição”. Assim, já estava entendido que os remédios eram repassados sem indicação por profissional da saúde.
– Conclusão –
– Elementos da conclusão 1 –
– Agente/Quem? – “Ministério da Saúde”
– Detalhamento – “que sejam compartilhadas nas redes sociais”
– Ação/O que? – “criar campanhas educativas”
– Meio/Por meio de? – “por meio de parcerias com o Ministério da Educação”
– Objetivo/Para que? – “a fim de conscientizar a sociedade sobre os riscos da automedicação”
– Elementos da conclusão 2 –
– Agente/Quem? – “Ministério da Justiça”
– Detalhamento – “N/A”
– Ação/O que? – “fiscalizar as vendas de remédios nas farmácias”
– Meio/Por meio de? – ” por intermédio da criação de uma lei que regule o comércio inadequado de fármacos”
– Objetivo/Para que? – “com o intuito de dificultar a ingestão de medicamentos por conta própria”
– Nota:
C1 – 200
C2 – 160
C3 – 160
C4 – 200
C5 – 200
Excelente texto, parabéns!!
elizasolanum
Competência 1
Demonstra excelente domínio da
norma padrão, não apresentando ou
apresentando escassos desvios
gramaticais e de convenções da escrita = 200
Competência 2
Desenvolve bem o tema a partir de
argumentação consistente e apresenta
bom domínio do tipo textual
dissertativo-argumentativo. = 160
Competência 3
Seleciona, organiza e relaciona
informações, fatos, opiniões e
argumentos pertinentes ao tema
proposto de forma consistente em
defesa de seu ponto de vista. = 160
OBS: No segundo parágrafo vc citou os riscos da automedicação, acho que poderia desenvolver mais, falar quais são os riscos
Competência 4
Articula as partes do texto, sem
apresentar inadequações na utilização
dos recursos coesivos. = 200
Competência 5
Elabora proposta de intervenção
relacionada ao tema e bem articulada à
discussão desenvolvida no texto. = 160
TOTAL: 880
sua redação ficou muito boa!! só tente investir mais nos desenvolvimentos