O jornalista Gilberto Dimenstein, ao produzir a obra “O cidadão de papel”, afirmou que a consolidação de uma sociedade democrática exige a garantia dos direitos fundamentais de um povo. No entanto, ao observar o ainda preconceito linguístico, constata-se que a tese do escritor não tem sido praticamente assegurada, haja vista a falta do tratamento igualitário com pessoas inseridas em contextos divergentes, e consequentemente com maneiras de falar diferentes. Com efeito, é imprescindível enunciar o aspecto sociocultural e a insuficiência legislativa como pilares fundamentais da chaga.
É importante considerar, antes de tudo, o fator grupal. Conforme Jurgen Habermas, a razão comunicativa – ou seja, o diálogo – constitui etapa fundamental do desenvolvimento social. Nesse ínterim, a falta de estímulo ao debate a respeito do preconceito linguístico, todavia, coíbe o poder transformador da deliberação e, consequentemente, ocasiona diferenças comportamentais, e até mesmo violência. Destarte, discorrer criticamente sobre a problemática é o primeiro passo para a legitimação do progresso sociocultural habermaseano.
Além disso, merece destaque o quesito constitucional. Segundo Jean-Jacques Rousseau, os cidadãos cedem parte da liberdade adquirida na circunstância natural para que o Estado garanta direitos intransigentes. A falta de medidas para que diminua o preconceito linguístico, entretanto, contrasta a concepção do pensador na medida em que a manutenção desse preconceito impede com que pessoas possam ter a garantia da liberdade de expressão linguística. Dessa forma, com o fito de dirimir o revés, ações precisam ser executadas pelas autoridades competentes.
Entende-se, portanto, a temática como sendo um obstáculo intrínseco de raízes culturais e legislativas. Logo, a mídia, por intermédio de programas televisivos, irá discutir o assunto com um linguista, com o objetivo de mostrar as principais consequências do problema é, detalhadamente, apresentar uma visão crítica e orientar os espectadores a respeito do impasse. Desse modo, com a razão comunicativa de Habermas e a justiça de Rousseau, a sociedade brasileira deixará de ser uma comunidade de papel como enfatizou Dimenstein.
VitoriaVentura
Olá!
Na introdução mostramos ao nosso leito sobre o que discutiremos mais a fundo nos próximos parágrafos de desenvolvimento , você mostrou suas teses, mas não discutiu o fator sociocultural, no entanto discutiu “a falta de estímulo ao debate a respeito do preconceito linguístico”.
No penúltimo paragrafo senti falta das medidas que fariam a diminuição do preconceito linguístico, ficou em aberto, se seria legislação qual seria? E como fiscalizar, qual seria a conclusão? Pode ser uma sugestão de melhoria.
De maneira geral tente tornar o texto mais fluido e de simples compreensão, muitas vezes uma opinião bem embasada em palavras simples e leves, valem mais que as palavras bonitas que podem dar um no.
PARABÉNS! Seu texto esta ótimo, tem pontos de que demonstram entendimento sobre o assunto, citações a autores conhecidos.
Espero ter ajudado.
giovannasilva2812
oiiii! tudo bem?
bom, primeiro de tudo, parabéns!! Você vai chegar longe… não sou muito bom com pontuações, mas aqui vão minhas dicas:
1) Pq insuficiência legislativa? Já existem trocentas leis, será que uma causa desse problema é realmente leis insuficientes?
2) Eu acho que o uso de vocabulários mais complicadinhos acaba atrasando um pouco o raciocìnio do corretor em entender suas frases. Dica> menos é mais.
3) Na introdução você disse que era necessário enunciar o aspecto sociocultural, então o corretor espera que você faça isso no primeiro parágrafo, mas você, no D1, focou mais na falta de estímulo ao debate a respeito do preconceito linguístico.
Nesse caso era melhor ter citado na intro a seguinte causa: precário debate da problemática em escolas. (ACHO QUE SERIA UMA BOAAA)
4) Acho que uma boa causa 2 para susbtituir a insuficiência legislativa que você colocou seria: hierarquização de dialetos.
ou seja, há enraizado o pensamento de que certas formas de se comunicar são cultas e corretas, enquanto outras devem ser modificadas pois, na visão preconceituosa, são inferiores e inadequadas a certos locais, como o dialeto caipira e nordestino – alvos de julgamento.
acho que essas dicas podem ajudar ;))
continue firmeeeee que você vai tirar um notão! um abraço