(ENEM) “Arquitetura hostil e exclusão de pessoas em situação de rua”.

  • 0

Para a pensadora alemã Hannah Arendt, os apátridas estão sujeitos ao chamado Estado de exceção, em que são excluídos e explorados. Tal contexto, se assemelha a criação de projetos arquitetônicos hostil, no qual afasta os moradores de rua de usar o espaço coletivo livremente. Dessa forma, tanto a insuficiência das leis quanto a má influência midiática intensificam a questão.  

Em primeiro lugar, é relevante destacar, ineficácia da legislação como agravante nessa problemática. Nesse sentido, segundo Gilberto Dimenstein, em sua obra “Cidadão de Papel”, a legislação brasileira é ineficaz, visto que, embora aparente ser completa na teoria, muitas vezes, não se concretiza na prática. De fato, as normas são escassas na fiscalização periódica de obras arquitetônicas hostis, por exemplo: O formato de bancos irregulares que impede os indivíduos de se deitar ou sentar. Consequentemente, sem um espaço para servir de abrigo, os a comunidade sem teto são obrigados a se retirar do local. Logo, as leis devem ser mais efetiva na fiscalização desses lugares.    

Ademais, é válido ressaltar que a maléfica interferência da mídia impulsiona essa conjuntura. Acerca disso, para o escritor  Eduardo Galeano, a primeira condição para modificar a realidade consiste em conhecê-la. Entretanto, o núcleo midiático não tem debatido regulamente sobre como reconhecer uma construção com hostilidade, tendo como exemplo a utilização de pedras para decorar áreas livres. Por conseguinte, essas decorações — vista somente sob um viés decorativo — escondem a outra face feita para afastar essa parcela cívica do ambiente. Assim, é crucial o apoio do poder midiático para reconhecer esses cenários hostis.

Faz-se imprescindível, portanto, a dissolução desse panorama. Para isso, o Governo Federal em parceria com o Ministério da Cidade devem potencializar a notificação de casos de edificação hostil,  por meio de fiscalizações frequentes feita por agentes especializados em grande centro urbanos, a fim de que se possa garantir o direito dos moradores de ruas de se deslocarem livremente. Essa ação pode se intensificar, ainda, com o apoio do núcleo midiático, em difundir formas de reconhecer a hostilidade nas obras arquitetônicas, com o fito de sensibilizar e denunciar essas situações. Desse modo, espera-se distanciar do estado de exceção descrito por Hannah Arendt.

Compartilhar

2 Correções

  1. C1 Desvio 100
    Estrutura sintática 100
    C2 abordagem completa 20 dava p falar mais de como uma Arquitetura eficaz impacta nOs mais vulneráveis, e no d2 dissertava mais o problema
    Texto dissertativo argumentativo 40
    Repertório legítimo 40
    ” pertinente 20 senti falta de mais repertórios diversos no d2
    ” Produtivo 40
    C3 projeto de texto 50
    Defesa do ponto de vista 50
    Desenvolvimento 25 aquilo que falei acima, do D1 E D2
    Autoria 50
    C4 conectivos interparagrafais 40
    ” Itraparagrafais 40
    Função correta 40
    Repetição conectivos 40
    Repetição palavras 20 hostil e ineficácia
    C5 agente 40
    Ação 40
    Meio modo 40
    Finalidade 40
    Detalhamento 40
    Total: 915==920

    • 0
  2. C1 Desvio 100
    Estrutura sintática 100
    C2 abordagem completa 20 dava p falar mais de como uma Arquitetura eficaz impacta nOs mais vulneráveis, e no d2 dissertava mais o problema
    Texto dissertativo argumentativo 40
    Repertório legítimo 40
    ” pertinente 20 senti falta de mais repertórios diversos no d2
    ” Produtivo 40
    C3 projeto de texto 50
    Defesa do ponto de vista 50
    Desenvolvimento 25 aquilo que falei acima, do D1 E D2
    Autoria 50
    C4 conectivos interparagrafais 40
    ” Itraparagrafais 40
    Função correta 40
    Repetição conectivos 40
    Repetição palavras 20 hostil e ineficácia
    C5 agente 40
    Ação 40
    Meio modo 40
    Finalidade 40
    Detalhamento 40
    Total: 915==920

    • 0

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.