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[INEP-ENEM] A crise da mobilidade urbana no Brasil

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Com a chegada das multinacionais automobilísticas no Brasil em 1950, o país passou a priorizar o transporte rodoviário. Sob essa ótica, no contexto atual, nota-se os prejuízos dessa prioridade dada ao transporte rodoviário, visto que é perceptível a crise da mobilidade urbana no Brasil. Esse cenário prejudicial ocorre não só em razão de fatores socioespaciais, mas também devido à negligência estatal.
Nesse sentido, pontua-se a necessidade de analisar os fatores socioespaciais que intensificam a problemática. De acordo com o geógrafo Milton Santos, o rápido e desorganizado processo da construção urbana ocasionou problemas socioambientais e estruturais. Nesse viés, percebe-se que a crise da mobilidade urbana no país é resultado da concentração de serviços nos grandes centros urbanos em detrimento das zonas periféricas, haja vista que com a centralização de centros de serviços básicos, como escolas e hospitais, os moradores da periferia são estimulados a percorrer grandes distâncias diariamente, o que configura um movimento pendular, fenômeno gerador do aumento do tráfego de veículos.
Outrossim, destaca-se a negligência estatal no tocante ao impasse. Desse modo, embora a Constituição Federal assegure o direito à mobilidade urbana é notório que essa garantia não está sendo amplamente efetivada pelo poder público, pois à medida que não há investimento suficiente em transporte coletivo de qualidade a população não irá aderir a essa ferramenta de redução do tráfego de veículos. Posto isso, é evidente que a postura do Estado apenas dificulta o combate à crise da mobilidade urbana no país.
Portanto, urge a ação de medidas de combate à crise da mobilidade urbana no Brasil. Para que isso ocorra, o Ministério da Infraestrutura, responsável pelo gerenciamento de obras, deve construir centros de serviços básicos, como escolas e hospitais, nas zonas periféricas, por meio da destinação de verbas, afim de descentralizar os serviços e evitar o movimento pendular. Ademais, é necessário que as prefeituras invistam no transporte coletivo de qualidade, com o intuito de atrair a população a esse transporte e, reduzir o intenso tráfego de veículos nas grandes cidades. Somente assim o direito à mobilidade urbana será assegurado.

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2 Correções

  1. Com a chegada das multinacionais automobilísticas no Brasil em 1950, o país passou a priorizar o transporte rodoviário. Sob essa ótica, no contexto atual, nota-se os prejuízos dessa prioridade dada ao transporte rodoviário, visto que é perceptível a crise da mobilidade urbana no Brasil. Esse cenário prejudicial ocorre não só em razão de fatores socioespaciais, mas também devido à negligência estatal.
    >>> sua introdução está seguindo todos os parâmetros da redação do ENEM. Só não sei se aquele “nota-se” é no plural ou no singular, já que tem que concordar com o objeto que é “prejuízos”. Fiquei na dúvida.

    Nesse sentido, pontua-se a necessidade de analisar os fatores socioespaciais que intensificam a problemática. De acordo com o geógrafo Milton Santos, o rápido e desorganizado processo da construção urbana ocasionou problemas socioambientais e estruturais. Nesse viés, percebe-se que a crise da mobilidade urbana no país é resultado da concentração de serviços nos grandes centros urbanos em detrimento das zonas periféricas, haja vista que com a centralização de centros de serviços básicos, como escolas e hospitais, os moradores da periferia são estimulados a percorrer grandes distâncias diariamente,⚠️(Sendo assim, tal conjuntura) configura um movimento pendular, fenômeno gerador do aumento do tráfego de veículos.
    >>> esse último período certamente está bem maior do que o ocasional. Sugiro que faça as alterações que pontuei acima. C4

    Outrossim, destaca-se a negligência estatal no tocante ao impasse. Desse modo, embora a Constituição Federal assegure o direito à mobilidade urbana(,) ⚠️ é notório que essa garantia não está sendo amplamente efetivada pelo poder público, pois(,) à medida que não há investimento suficiente em transporte coletivo de qualidade(,)⚠️ a população não irá aderir a essa ferramenta de redução do tráfego de veículos. Posto isso, é evidente que a postura do Estado apenas dificulta o combate à crise da mobilidade urbana (TENTA NÃO REPETIR ESSA PARTE DE CRISE DA MOBILIDADE URBANA, use sinônimos)⚠️ no país.
    >>> se for usar crise da mobilidade urbana na conclusão evite usar no final do D2
    Portanto, urge a ação de medidas de combate à crise da mobilidade urbana no Brasil. Para que isso ocorra, o Ministério da Infraestrutura, responsável pelo gerenciamento de obras, deve construir centros de serviços básicos, como escolas e hospitais, nas zonas periféricas, por meio da destinação de verbas, afim (a fim )⚠️ de descentralizar os serviços e evitar o movimento pendular. Ademais, é necessário que as prefeituras invistam no transporte coletivo de qualidade, com o intuito de atrair a população a esse transporte e, (retire a vírgula)⚠️reduzir o intenso tráfego de veículos nas grandes cidades. Somente assim o direito à mobilidade urbana será assegurado.
    >>> CONCLUSÃO COMPLETA, atente-se apenas aos erros gramaticais.
    C1:160
    C2:200
    C3:200
    C4:160
    C5:200
    NOTA:920

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  2. Olá!!
    Seu texto está bem alinhado, passa bem a ideia que você quis trazer, segundo a problemática
    Eu não sou corretora, mas avaliei seu texto, segundo o Cira Redação, e não aparenta nenhuma estrutura e errada só uma Redundâncias na palavras “é necessário que” é uma expressão prolixa. É preferível dizer deve e a palavra “afim de”
    Pretende dizer “a fim de”? Esta expressão pode ser interpretada de forma informal. Considere alternativas.
    Sugestões:
    semelhante a
    de modo a
    para
    a fim de
    Lembrando não sou corretor mais fiz uma analise no site e app do cira que é uma ferramente correção. espero que tenha ajudado <3

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