Maternidade e mercado de trabalho em questão no Brasil

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Sabe-se da dupla jornada de trabalho das mulheres que além do serviço remunerado exercem também o trabalho doméstico. Nesse viés, devido ao aumento do tempo que elas dedicam aos afazeres do lar ao se tornarem mães tem seu espaço no mercado de trabalho reduzido, sendo a divisão sexual do trabalho e o preconceito social, fatores que amplificam essa problemática. Desse modo é essencial remediar tais empecilhos em prol da plena harmonia social.

Em primeira plano, é fundamental analisar a dinâmica intolerante e histórica da divisão sexual do trabalho como agente da dificuldade das mulheres defronte e após a maternidade no mercado de trabalho. Destaca-se, no cenário da Primeira Guerra Mundial, o início da inserção das mulheres no mercado de trabalho o que somente foi possível devido os maridos estarem em batalhas e surgir a necessidade delas próprias sustentarem suas casas. Desta forma, é evidente a tardia a saída das mulheres do trabalho doméstico para o formal e remunerado, tendo como consequência, as ofertas de emprego favorecem os homens, ou mulheres que não tenham filhos.

Ademais, o preconceito de gênero também gera barreiras na carreira profissional feminina. Segundo dados de uma pesquisa da revista “Crescer” 33% das mulheres entrevistadas confirmam já terem sofrido prejulgamentos por terem filhos e afirmam terem deixado de ter melhores oportunidades de trabalho por esse motivo. Diante disso, nota-se que o preconceito com a maternidade e as diversas funções que as mulheres desempenham fora do trabalho tem como resultado o impedimento de seu sucesso profissional já que suas chances são diminuídas e a oferta de emprego a cargos majoritários é negada por fatores preconcebidos.

Portante, se faz necessária a intervenção do Estado, orgão responsável por garantir direitos básicos como saúde, trabalho e promoção da igualdade, afim de desfazer o preconceito a maternidade e as mulheres diante do mercado de trabalho. Por meio do incetivo a criação de empregos, aprimoramento das leis trabalhistas direcionadas do gênero feminino, como por exemplo, aumento da licença maternidade, e realização de campanhas em parceria com as mídias digitais que estimulem a desconstrução do preconceito contra a mulher no mercado de trabalho. Essas campanhas devem mostrar o dia a dia de mulheres e demonstrar para a sociedade sua importância não só nos lares, mas no local de trabalho.

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1 Correção

  1. Simplesmente não tenho palavras pra descrever como sua redação está magnífica!! Da introdução à conclusão, tudo está perfeito. Ortografia perfeita, gramatica tbm, e a argumentação está genial!! os seus repertórios estão incríveis, bem como a sua proposta de intervenção!! Só tenho a dizer: vc merece parabéns!!

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