Memória Brasileira: Uma questão de prioridade?
O verso da música “Quem tem boca vaia Roma” do rapper nacional César MC, “Tiros de borracha apagam histórias de quem nem teve caneta”, diz respeito a memória Brasileira, é símbolo de resistência e retrata a vida daqueles que lutam todos os dias para manter viva sua história, mas que são apagados diariamente, isso devido ao descaso do governo e de pessoas que fecham os olhos para o passado do Brasil, país rico de cultura e esquecidas lembranças, por aqueles que não querem se lembrar.
É fato que o Brasil tem uma farta diversidade sociocultural e que, desde 1500, em sua “descoberta”, as histórias apagadas com a colonização e as muitas censuras ao longo dos anos, muito se discute sobre sua verdadeira história, afinal, foram séculos contados por um ponto de vista opressor, causando uma grande invisibilidade cultural. A nossa sociedade hoje, embora diversa, carece de conhecimento, muitos negligenciam seu próprio passado, não atribuindo importância aos fatos e figuras históricas que fizeram parte da construção do Brasil que conhecemos, o que é um enorme problema, pois se condicionam, de modo inevitável, a cometer erros antes já cometidos.
A medida que a sociedade fecha seus olhos, o governo se contenta, eles não querem pessoas inteligentes, mentes pensantes e um povo conhecedor de sua história, pois isso os destruiria, querem máquinas trajadas de antolhos, presos em bolhas ignorantes, capazes de queimar suas memórias e não se compadecer da perda, alusão direta ao acontecimento do Museu Nacional em 2018. “Terra que exalta meritocracia, finge que não sabe o passado que tem” é outro verso do cantor César, da música “Dai a César o que é de César”, nela, ele expressa em versos sua luta pelo dia em que o povo vai olhar para trás e reconhecer sua história.
Sendo assim, é de importância governamental e responsabilidade do Ministério da Cultura investir e garantir segurança e estrutura para lugares como museus e centros culturais, que sofrem de deficiência orçamentária e infraestrutural, para desse modo, tentar estabelecer a preservação e zelo dos elementos culturais que contam a história do país, além de investimentos necessários em ONGs, em parceria com o governo, para orquestrar palestras sobre essa preservação e os efeitos de um povo desconhecedor de seu passado, a fim de conscientizar e mobilizar a população.
MFBS
O segundo parágrafo está bem interessante. Você introduziu logo no início o que abordaria e usou um bom repertório. No entanto, falta conexão entre as “partes” do parágrafo, que perdeu a linearidade em alguns momentos.
A introdução e o segundo parágrafo de desenvolvimento estão mais fracos. Isso porque a relação entre as teses que você apresentou na introdução e os argumentos utilizados não está bem desenvolvida.
E por fim, a conclusão: esta sim, está bem escrita e não há muito o que dizer sobre ela.
Enzo4150p
Sua introdução está perfeita, com o repertório casando com sua tese.
O problema de sua redação está na conclusão, ela é longa demais e fica difícil encontrar o meio e detalhamento….
Sua redação está coerente, não fugiu do tema e apresentou repertórios de forma produtiva.
Acho que tiraria acima de 700 pontos.
victorEmmanuel
Olá, sou um estudante, então não posso te avaliar como um profissional.
O verso da música “Quem tem boca vaia Roma” do rapper nacional César MC, “Tiros de borracha apagam histórias de quem nem teve caneta”, diz respeito a memória Brasileira, é símbolo de resistência e retrata a vida daqueles que lutam todos os dias para manter viva sua história, mas que são apagados diariamente, isso devido ao descaso do governo e de pessoas que fecham os olhos para o passado do Brasil, país rico de cultura e esquecidas lembranças, por aqueles que não querem se lembrar.
—Período longo, faltando conecctivos para enriquecer o texto.
—Eu não entendi isso :”país rico de cultura e esquecidas lembranças, por aqueles que não querem se lembrar.” por que você repetiu lembranças? isso deixa o texto pobre.Além disso, vejo que você se refere ao Brasil, mas a forma como você destaca as cacterísticas daqui foi confusa.
— “mas que são apagados diariamente” o que são apagados? as memórias ou as pessoas? porque se for as memórias, o certo seria “mas que são apagadas”, se for as pessoas, então não tem muito sentido, mas ok.
—O argumento é que o governo e as pessoas fecham os olhos para isso.
———————————– os seus argumentos foram bem sustentados durante o desenvolvimento, mas faltou conectivos———————-
e uma boa conclusão.
recomendo melhorar a introdução.
ARIELCOSTA
Sua conclusão está ótima,com os itens necessários. Só percebi alguns fatores:a “poetização do texto” e ausência na demarcação dos períodos. Em relação ao primeiro, por conta do tema ser bem humanizado a referência à música marginalizada brasileira foi um tiro certo, porém utilizando de muita subjetividade faz o texto muito poético ( oq não é objetivo do enem, texto dissertavo-argumentativo). Também notei insinuações de afirmação sem provas ( dados comprovados, nomes de matérias ou documentários), como no trecho “eles não querem pessoas inteligentes, mentes pensantes e um povo conhecedor de sua história, pois isso os destruiria”, que poderiam levar o corretor a pensar ” eles…eles quem?” ou “qual fonte você tem para afirmar tal coisa?”. Já em relação ao uso dos períodos, de três a quatro por parágrafo é um deslize notável mas nada que duvido que você não consiga. Parabéns, pelo repertório cultural e continue melhorando!