No Brasil, desde o ano de 1988, foi promulgada a Constituição Federativa do Brasil na qual consta que o Estado tem o dever de assegurar os direitos basilares , principalmente, o direito à saúde e à cidadania plena. Todavia, hodiernamente, evidencia-se que tais direito são negados a grande parcela da sociedade. Dessa forma, é fulcral evidenciar que dois fatores são primordias para a sedimentação da mazela social de combate hodierno das grandes cidades brasileiras no que tange a negligência da qualidade de vida, são eles: a omissão estatal quanto eficácia de políticas públicas de forma homogênea e a falta de empatia social de grande parte da sociedade brasileira.
Em primeira análise, na tese Instituição Zumbi – do ilustre filósofo Zugmunt Bauman-, o teórico afirma que a partir do momento que uma instituição social nao cumpre o seu papel, infelizmente, essa instituição está falida e discipicienda à sociedade . Sob tal ótica, ao tratar das mazelas sociais no que se refere à qualidade de vida citadina o Estado brasileiro permanece inerte, ou seja , mesmo com o reconhecimento de tais problemas sociais , ainda assim, o Estado permanece inerte , salientando sua falência. Dessa forma, devido à reverberação da tese de Zugmunt Bauman , diversas mazelas sociais crescem exacerbadamente com a falta de políticas públicas eficientes como a ausência de lazer, de espaços públicos gratuitos para a promoção de melhoria de saúde física e de saúde mental, refletindo em outra áreas da vida dos cidadãos.
Em segunda análise, na tese Banalidade do Mal – da socióloga Hannah Arendth-, a pensadora afirma que na atualidade o uso de redes sociais e mídias sem qualquer controle está, cada vez mais, aumentado a troca de relações interpessoais reais por pseudo-relações frágies e inconsistentes, resultando em uma ideia de empatia como algo utópico. Nesssa perspectiva, ao tratar sobre a falta de empatia social de grande parte da sociedade brasileira e como ela afeta na melhoria da qualidade de vida, esta ressoa com a tese de Hannah Arendth, haja vista que , no Brasil, o uso sem discriminação das mídias sociais decanta diversas mazelas e impede diversas promoções de direitos basilares. Ademais, essa problemática amplia diversas consequências , por exemplo, a ausência de atividades esportivas em grupo que ,tristementemente, pode-se tornar em aumento de doenças psicológicas em massa.
Por fim, cabe o Estado criar políticas públicas eficientes e eficazes com autorregulação, voltadas à melhorias de vida do povo brasileiro, por meio de plebiscito nacional com representantes legais de todos os estados e municípios. Assim, de modo integral e eficaz distribuir por todo o território nacional qualidade de vida , afim de tornar real a ideia de empatia e coletivismo brasileiro, homogeneizando os direitos basilares.
juscenilda
Boa noite João, quero parabeniza lo pela escrita da sua redação. Uma dúvida porque estou aprendendo agora e tenho muita dificuldade de guardar informações. você consegue escrever suas redações sem consultar a internet ou recorrer a um dicionário na hora de grafar? se sim, você poderia nos ensinar um macete, mas parabéns, achei sua escrita bem formal, com um excelente repertorio sócio cultural, seu texto tem coerência e coesão, apresentou a proposta de intervenção, porem achei sua conclusão bem breve. Fiquei esperando um pouco mais do desfecho….Parabéns… nota 960…
CarlosRuas
Olá! Li sua redação e elaborei alguns apontamentos que devem ser útil na sua jornada de estudos. Não sou nenhum especialista, entretanto, acredito que minha análise vai ser de alguma serventia.
De maneira geral, o texto foi muito bem escrito, apresentando o seu ponto de vista munido de argumentos embasados em sociólogos contemporâneas, o que é bastante válido para o tema da redação. Porém, pude notar alguns elementos que poderiam ser modificados a fim de atingir a nota máxima em todas as competências, por exemplo, na linha 3 do texto, no primeiro parágrafo, a expressão “direito” deveria estar flexionada no plural para que haja concordância, ou na linha 10, com a palavra “discipicienda”, que está ortograficamente incorreta (a palavra mais próxima a está é despicienda – fonte: Google).
Além disso, pude reparar no uso demasiado da palavra mazela no texto, podendo esta ser facilmente substituída por alguns sinônimos, e na repetição da expressão “o Estado permanece inerte”, na linha 10.
Por fim , a conclusão contou com quase todos os elementos necessários para uma proposta de intervenção completa, todavia, ela careceu um pouco de detalhamento em algum dos aspectos (agente, ação, meio ou finalidade). Ademais, apresentar o Estado como sendo o agente me pareceu um pouco abrangente, haja vista que é uma instituição muito complexa, por isso, creio que especificar o órgão atuante seria uma ideia interessante.
Competência I: 160
Competência II: 200
Competência III: 200
Competência IV: 200
Competência V: 160
Nota final: 920
AdrianoNobre
Olá, João Lucas!
Obrigado por corrigir minha redação. Permita-se que eu corrija a sua que, por sinal, está incrível! Parabéns pelo texto.
Sua redação está totalmente embasada e fundamentada. Uso perfeito dos argumentos para a construção e riqueza de vocabulário, embora tenha repetido algumas palavras dentro do mesmo parágrafo. No mais, achei que sua conclusão faltou um detalhamento maior.
Assim, seguem minhas notas para sua redação:
COMPETÊNCIA I: 200
COMPETÊNCIA II: 200
COMPETÊNCIA III: 200
COMPETÊNCIA IV: 200
COMPETÊNCIA V: 160
TOTAL: 960
OBS: Acho que, dependendo do corretor, você provavelmente tiraria 1000!
Um abraço!