A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, garante a todos os indivíduos o direito ao lazer. Nesse sentindo, o futebol é um dos esportes mais praticados pela população brasileira, sendo considerado um passatempo por várias pessoas. Contudo, as manifestações de violência dentro dos estádios brasileiros de futebol têm se tornado cada vez mais frequentes. Assim, observa-se o fanatismo de alguns seres humanos pelo esporte citado e a impunidade.

 Inicialmente, deve-se pontuar sobre o significado da palavra fanatismo, a qual consiste na obsessão excessiva e irracional por algo. Dessa forma, a paixão desenfreada nos estádios de futebol pode ser algo perigoso, visto que existem torcedores que se tornam agressivos na tentativa de “defender” seus times. Nessa perspectiva, o ato em questão pode ser associado a uma manifestação de imposição e de representação de poder.

 Vale ressaltar, também, a falta de punições cabíveis para com os criminosos envolvidos na problemática. Nesse contexto, é notório que na maioria dos casos os agressores não são identificados e quando são recebem penas consideradas “leves”. Logo, sendo visível a forma que a impunidade estimula estas ações hostis. Dessa maneira, fazendo com que algumas pessoas se sintam impossibilitadas de irem aos estádios para assistirem aos jogos, visto que elas apresentam sentimentos de ameaça e medo.

 Portanto, é imprescindível a alteração destes comportamentos de selvageria. Assim, cabe ao Ministério da Educação criar um projeto para ser efetuado nas instituições de ensino, o qual promova rodas de conversas e palestras a respeito da violência nos estádios de futebol e seus malefícios, visto que atividades em grupos possuem grande poder de mudança. Como resultado, conscientizar os alunos e a sociedade em geral. Logo, diminuindo o índice de violência e melhorando a qualidade de vida da população nesse meio.