Caminhos para Combater o Assédio Sexual no Brasil. se puderem dá nota : ) corrijo de volta!!

Na telenovela “Malhação – Viva a Diferença” , disponível no Globo Play, a personagem K1 é assediada diversas vezes em sua casa por seu padrasto, mas por medo escolheu não denunciar. Fora do mundo fictício, no Brasil, o cenário não se difere, o qual muitas mulheres são as principais vítimas diariamente. Nessa perspectiva, faz-se imperiosa à análise dos fatores que contribuem para a problemática, tais como: a objetificação do corpo feminino e a negligência governamental.

Diante desse contexto, convém ressaltar que esta temática não é recente, a vários anos atrás como na idade antiga, as mulheres eram vistas como seres inferiores, submissas e objetos sexuais de seus senhores, a qualquer momento de maneira natural, usadas simplesmente para entreter. Visto isso, é comum vivenciar situações atuais patriarcais e machistas, as quais, a figura feminina é sujeita, tanto em seu ambiente familiar, como no trabalho, na rua, ao pegar transportes, em que, muitas vezes, são tocadas e palpadas sem seu consentimento. Diante disso, é válido citar a série “The Good Doctor”, disponível no HBO Max, em que a personagem Claire é assediada em seu trabalho, não só verbalmente, como também fisicamente, por um colega. De modo semelhante, diversas mulheres sofrem com essas condições desconfortáveis em seu dia a dia, sem que haja uma solução eficiente.

Ademais, mesmo existindo políticas públicas que visam a proteção social e a Constituição de 1988, documento jurídico mais importante do país, garantir segurança como inerente a todo cidadão brasileiro, isso não tem se aplicado com ênfase, na prática, quando observamos que as mulheres não se sentem seguras ao realizar atividades cotidianas, visto que mesmo com tais ações de governamentais de proteção, muitos dos atos criminosos ficam impunes. E como consequência, diversas denuncias não são realizadas, já que muitas mulheres têm medo de seu agressor retornar, contribuindo para o impasse.

Portanto, cabe ao Ministério dos Direitos Humanos, em parceria com o Ministério da Defesa, crie e aprimore políticas públicas, com o objetivo de investigar e fiscalizar de maneira eficiente as denúncias, por meio de análises mais profundas de cada caso, para não só solucionar os casos, mas garantir também que o agressor seja punido. Além disso, é importante que o Governo crie ou adapte locais que funcionem como instituições acolhedoras, com o intuito de receber vítimas de assédio ou de violências semelhantes, garantindo para elas, o acolhimento e segurança. Para que casos como o de K1 e Claire, não se repitam, mas caso ocorram, estes indivíduos se sintam livres e seguros para denunciar.