O impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho

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A série televisiva “Os Jatson”, que teve seu apogeu nos anos 90, apresenta o cotidiano de uma família que habita um novo planeta, em uma realidade futurista marcada por inovações disruptivas. Atravessando o cenário fabuloso, observa-se, atualmente, a exponencial digitalização de tarefas, decorrente do advento da inteligência artificial, em detrimento às ocupações de trabalho assumidas por pessoas, nos conduzindo a uma realidade análoga ao que se retrata na obra ficcional. Nesse viés, torna-se essencial analisar os reveses desses avanços tecnológicos no mercado de trabalho, destacando-se a insuficiência da atuação governamental e os desafios da mudança de carreira por uma parcela da população no Brasil.

A princípio, é indispensável destacar a ineficiência estatal na capacitação formal de toda a mão-de-obra nacional. Esse contexto de inoperância exemplifica na teoria do sociólogo Zygmunt Bauman quanto à presença das Instituições Zumbi, que embora existam formalmente, não cumprem a sua função social com eficácia. Sob essa tendência, devido à falta de colaboração estatal, é corrompido o direito constitucional da garantia de educação para todos, colaborando na manutenção de ocupações de trabalho unicamente operacionais e facilmente substituídas por tecnologias contemporâneas.

Não somente, é necessário apontar o revés da mudança de carreira no Brasil, impulsionado pela ausência de instrução formal. Para o filósofo francês Diderot, a função da educação cerne no desenvolvimento de uma sociedade amplamente esclarecida e livre. Diante de tal exposto, deduz-se que na ausência desse direito básico colabora para o nefasto contexto do crescente afastamento, por parte parcela da população menos instruída, à recolocação no mercado de trabalho em novas posições que exijam maior refinamento intelectual, não alcançado pela inteligência artificial.

Portanto, faz-se necessário a adoção de medidas capazes de mitigar o problema. Para isso, a fim de promover maior acesso à educação formal e superior no Brasil, cabe ao Governo Federal e Estadual, o planejamento para a criação de novas instituições de ensino superior. Dessa forma, é possível que os avanços da inteligência artificial não ameacem a existência e valor da mão-de-obra humana, centrando, assim, as novas ocupações de trabalho em tarefas de cunho mais subjetivo e estratégico, se aproximando da realidade de “Os Jatson”, em que a tecnologia atua como aliada para um cotidiano mais simplificado.

 

 

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3 Correções

  1. Portanto, medidas precisam ser tomadas para combater os impactos da inteligência artificial no mercado de trabalho. Para tanto, cabe ao governo, no dever de garantir os direitos constitucionais, por meio de acordos com as empresas visando à permanência do trabalho exercido pelo homem, além de aumentar o quadro de funcionários, a fim de garantir os direitos do cidadão ao trabalho. Eu faria minha conclusão assim

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