No filme “Minari” de 2020, é retratada a história de uma família coreana que se muda para os Estados Unidos em busca de melhores condições de vida. No longa-metragem, o casal e seus dois filhos têm de lidar com uma espécie de discriminação silenciosa, expressada pelos olhares inquisitórios e intrigados dos fiéis da igreja à qual passam a frequentar. Comum à ficção, a perpetuação dos diferentes espectros do preconceito ainda é realidade no Brasil, sendo a família e a escola os agentes principais na luta contra essa problemática, ação que é dificultada pela falta de inclusão e de pautas sobre diversidade.
Segundo o sociólogo Émile Durkheim, a família e a escola correspondem aos dois mecanismos primários de socialização dos seres humanos. Nesse sentido, ambas as instituições sociais se responsabilizariam por introduzir os indivíduos a diversas culturas e costumes, estimulando a compreensão quanto às distintas religiões, físicos, sociedades e nações existentes. Todavia, o atual cenário não condiz com a concepção proposta pelo estudioso francês, em virtude da carência de projetos e práticas nos ambientes familiar e escolar que induzam a conscientização e a empatia, viabilizando assim a manutenção de estigmas de segregação no país.
Outrossim, a falta de inclusão nas escolas brasileiras também contribui para a persistência do problema. De acordo com a Constituição Federal de 1988, todos são iguais perante à lei, sem distinção de qualquer natureza. Contudo, apesar do que é garantido pelo código de direito e deveres nacional, muitas crianças e jovens portadores de condições especiais ainda têm dificuldade de ser inseridas no sistema educacional brasileiro, fator corroborado por falas preconceituosas com a do Ministro da Educação Milton Ribeiro, que em agosto de 2021 afirmou que “há crianças com um grau de deficiência que torna impossível a convivência”. Assim, sem o suporte escolar e estatal e com a falta de compreensão das famílias quanto ao contexto hediondo, mantém-se a discriminação.
Portanto, depreende-se que ambas as instituições sociais exercem funções primordiais na formação dos indivíduos, cabendo a elas a atuação na luta contra o preconceito. Esse papel pode ser desempenhado a partir da inclusão social nos espaços educacionais e da organização de discussões nas escolas e no espaço familiar a respeito das diferentes matrizes culturais do país. Logo, reconhecendo e atestando os deveres da escola e da família, espera-se evitar o cenário retratado em “Minari”.
Rodrigo Frota
Outrossim, a falta de inclusão nas escolas brasileiras também contribui para a persistência do problema. De acordo com a Constituição Federal de 1988, todos são iguais perante à lei, sem distinção de qualquer natureza. Contudo, apesar do que é garantido pelo código de direito e deveres nacional, muitas crianças e jovens portadores de condições especiais ainda têm dificuldade de ser inseridas(inseridos) no sistema educacional brasileiro, fator corroborado por falas preconceituosas com a do Ministro da Educação Milton Ribeiro, que (,)em agosto de 2021(,) afirmou que “há crianças com um grau de deficiência que torna impossível a convivência”. Assim, sem o suporte escolar e estatal e com a falta de compreensão das famílias quanto ao contexto hediondo, mantém-se a discriminação.
Portanto, depreende-se que ambas as instituições sociais exercem funções primordiais na formação dos indivíduos, cabendo a elas a atuação na luta contra o preconceito. Esse papel pode ser desempenhado a partir da inclusão social nos espaços educacionais e da organização de discussões nas escolas e no espaço familiar a respeito das diferentes matrizes culturais do país. Logo, reconhecendo e atestando os deveres da escola e da família, espera-se evitar o cenário retratado em “Minari”.
No desenvolvimento você desenvolveu a discriminação de maneira social, deficientese e grupos culturais. E na sua conclusão, você restringiu muito a ação, citando só grupos culturais.
Acho que seu texto está bom, somente detalhes mesmo.
anailsonjose
No filme “Minari” de 2020, é retratada a história de uma família coreana que se muda para os Estados Unidos em busca de melhores condições de vida. No longa-metragem, o casal e seus dois filhos têm de lidar com uma espécie de discriminação silenciosa, expressada pelos olhares inquisitórios e intrigados dos fiéis da igreja à qual passam a frequentar. Comum à ficção, a perpetuação dos diferentes espectros do preconceito ainda é realidade no Brasil, sendo a família e a escola os agentes principais na luta contra essa problemática, ação que é dificultada pela falta de inclusão e de pautas sobre diversidade.
Segundo o sociólogo Émile Durkheim, a família e a escola correspondem aos dois mecanismos primários de socialização dos seres humanos. Nesse sentido, ambas as instituições sociais se responsabilizariam por introduzir os indivíduos a diversas culturas e costumes, estimulando a compreensão quanto às distintas religiões, físicos, sociedades e nações existentes. Todavia, o atual cenário não condiz com a concepção proposta pelo estudioso francês, em virtude da carência de projetos e práticas nos ambientes familiar e escolar que induzam a conscientização e a empatia, viabilizando assim a manutenção de estigmas de segregação no país.
Outrossim, a falta de inclusão nas escolas brasileiras também contribui para a persistência do problema. De acordo com a Constituição Federal de 1988, todos são iguais perante à lei, sem distinção de qualquer natureza. Contudo, apesar do que é garantido pelo código de direito e deveres nacional(Possível erro de concordância de número. Sugestões: dever nacional, deveres nacionais, deveres, nacional), muitas crianças e jovens portadores de condições especiais ainda têm dificuldade de ser inseridas no sistema educacional brasileiro, fator corroborado por falas preconceituosas com a do Ministro da Educação Milton Ribeiro, que em agosto de 2021 afirmou que “há crianças com um grau de deficiência que torna impossível a convivência”. Assim, sem o suporte escolar e estatal e com a falta de compreensão das famílias quanto ao contexto hediondo, mantém-se a discriminação.
Portanto, depreende-se que ambas as instituições sociais exercem funções primordiais na formação dos indivíduos, cabendo a elas a atuação na luta contra o preconceito. Esse papel pode ser desempenhado a partir da inclusão social nos espaços educacionais e da organização de discussões nas escolas e no espaço familiar a respeito das diferentes matrizes culturais do país. Logo, reconhecendo e atestando os deveres da escola e da família, espera-se evitar o cenário retratado em “Minari”.
Lulang
No filme “Minari” de 2020, é retratada a história de uma família coreana que se muda para os Estados Unidos em busca de melhores condições de vida. No longa-metragem, o casal e seus dois filhos têm de lidar com a discriminação silenciosa expressada pelos olhares inquisitórios e intrigados dos fiéis da igreja à qual passam a frequentar. Comum à ficção, a perpetuação dos diferentes espectros do preconceito ainda é realidade no Brasil, sendo a família e a escola os agentes principais na luta contra essa problemática, ação que é dificultada pela falta de inclusão e de pautas sobre diversidade
Segundo o sociólogo Émile Durkheim, a família e a escola correspondem aos dois mecanismos primários de socialização dos seres humanos. Nesse sentido, ambas as instituições sociais se responsabilizariam por introduzir os indivíduos a diversas culturas e costumes, estimulando a compreensão perante as diversidades de todas as naturezas. Todavia, o atual cenário não condiz com a concepção proposta pelo estudioso francês, em virtude da carência de projetos e práticas nos ambientes familiar e escolar que induzam a conscientização e a empatia, viabilizando assim a manutenção de estigmas de segregação no país
Outrossim, a falta de inclusão nas escolas brasileiras também contribui para a persistência do problema. De acordo com a Constituição Federal de 1988, todos são iguais perante à lei, sem distinção de qualquer natureza. Contudo, apesar do que é garantido pelo código de direito e deveres nacional, muitas crianças e jovens portadores de condições especiais ainda têm dificuldade de ser inseridas no sistema educacional brasileiro, fator corroborado por falas preconceituosas com a do Ministro da Educação Milton Ribeiro, que em agosto de 2021 afirmou que “há crianças com um grau de deficiência que torna impossível a convivência”. Assim, sem o suporte escolar e estatal e com a falta de compreensão das famílias quanto ao contexto hediondo, mantém-se a discriminação.
Portanto, depreende-se que ambas as instituições sociais exercem funções primordiais na formação dos indivíduos, cabendo a elas a atuação na luta contra o preconceito. Esse papel pode ser desempenhado a partir da inclusão social nos espaços educacionais e da organização de discussões nas escolas e no espaço familiar a respeito das diferentes matrizes culturais do país. Logo, reconhecendo e atestando os deveres da escola e da família, espera-se evitar o cenário retratado em “Minari”.