“É no problema da educação que se assenta o segredo do aperfeiçoamento da humanidade”, a frase do filósofo alemão Immanuel Kant remonta a iminente necessidade de implantar a educação financeira nas escolas brasileiras. Ensino esse que possui a capacidade de viabilizar a diminuição da pobreza no país. Isso pois o aprendizado acerca de finanças abre espaço para um gerenciamento monetário mais rentável para os grupos de baixa renda, bem como possibilita a mobilidade social.
A priori, deve-se ressaltar que adotar aulas de instrução financeira no ensino básico do Brasil contribui para que, paulatinamente, as famílias mais pobres enfrentem menos dificuldades econômicas. Com a consolidação do neoliberalismo na década de 80, houve uma diminuição nos salários, em detrimento do fortalecimento dos grandes conglomerados e o barateamento da mão de obra. Contudo, o custo de vida aumentou, o que demonstra a importância de saber gerenciar os gastos, sobretudo por àqueles que ganham menos, que, ao possuir esse tipo de aula na escola, aprenderiam a economizar com mais eficiência, além de saber como e onde aplicar o excedente.
Outrossim, é necessário destacar que a educação financeira possibilita organizar as despesas e os ganhos de forma que os indivíduos consigam investir em seu conhecimento, o que, a longo prazo, garante maiores chances de ascenção social. Segundo pesquisa divulgada pelo EMEP (Grupo de Pesquisa em Educação Matemática e Educação Profissional), no ano 2020 apenas 10,5% dos jovens de classe E, ou seja, com renda de até meio salário mínimo estavam matriculados no ensino superior, ao passo que 61,9% dos jovens de classe A encontravam-se presentes nessa modalidade de ensino. Nesse sentido, nota-se que a existência do ensino financeiro poderia contribuir para a mudança desse cenário.
Por conseguinte, torna-se evidente a urgência de implementar a educação monetária nas escolas nacionais. Isso posto, faz-se mister que o Ministério da Educação e Cultura (MEC), como órgão responsável pelo ensino no país, crie, por meio de verbas governamentais, aulas sobre o gerenciamento responsável e inteligente do dinheiro na grade curricular das escolas públicas, assim como palestras abertas às famílias dos alunos nos finais de semana, para que essas pessoas adquiram esse conhecimento e possam emprega-los em sua rotina. Somente assim o Brasil terá uma população que saiba administrar sua renda e, como na frase de Kant, a educação se provará o segredo do progresso.
rjunior17
Introdução:
-uso de repertório sociocultural relacionando com o tema ( muito bom)
– delimitação do tema
-encaminhamento argumentativo
d1:
uso de tópico frasal( bom)
repertório sociocultural produtivo
apresenta causa, detalha o fato e apresenta consequências práticas.
d2:
tópico frasal (bom)
repertório sociocultural produtivo
falta detalhar esse cenário e argumentar mais
não apresenta consequências práticas dessa conjuntura.
intervenção:
sua proposta de intervenção apresenta os 5 elementos da intervenção.
c1: 160 ou 200 não domino essa competência
c2:200
c3:160
c4:200
c5:200
muito provavelmente essa redação está no patamar de 920/960 , vai depender muito do corretor (cabeça de corretor é uma caixa de pandora kkk) e da c1.