Evasão escolar no Brasil

Segundo o filósofo Zygmunt Bauman, em sua teoria sobre a vida líquida, os seres humanos têm práticas egoístas e superficiais. Análogo à isso, o Brasil apresenta o comportamento insuficiente na alfabetização do país, desse modo, é importante ressaltar à falta de condições e incentivos complementares como fatores que favorecem a evasão escolar brasileira.

Em primeiro plano, vale frisar que a saída de alunos da escola precocemente tem fatores que variam de acordo com a realidade de cada indivíduo. A pandemia mostrou , por exemplo, que muitos estudantes não possuem acesso à internet para participar da modalidade de ensino EAD, que foi de extrema importância para a situação vivenciada. Por outro lado, evidenciou a falta de interesse daqueles alunos que podiam realizar as aulas online, mas por não ter métodos de ensino eficazes e não conseguirem aprender os conteúdos passados, optaram por interromper os estudos por tempo indeterminado, assim aumentando o índice de crianças e adolescentes que deixaram a escola.

Consequentemente, cresceu também o número de jovens analfabetos e incapacitados para o mercado de trabalho, visto que atualmente até os empregos considerados fáceis de conseguir, necessitam que os indivíduos tenham pelo menos o ensino fundamental completo. Isso acarreta decadência sociais e individuais no país, de modo a afetar a economia. Além de ampliar problemáticas que já existem, como a desigualdade social.

Em suma, observa-se a necessidade de atenuar os desafios relacionados à evacuação acadêmica. Logo, é indubitável que o Governo Federal implemente ações que ajudem os desprovidos de oportunidade, através do Ministério da educação, com reavaliações das propostas pedagógicas já existentes, de modo a promover a diminuição do problema em questão. Assim, os desafios atrelados a evasão escolar no Brasil serão amenizados e o pensamento de Bauman poderá ser refutado.