No dia 13 de março de 2019, o Brasil ficou marcado pelo assassinato de alunos no colégio Raul Brasil, em São Paulo, o que reacendeu a discussão em torno das atrocidades nas instituições de ensino. Em virtude disso, a violência, tal como o ocorrido, apresenta-se como um problema para as escolas brasileiras e inviabiliza o convívio social saudável. Dessa forma, convém analisar as origens desse grande obstáculo, que são: a cultura da hostilidade e a omissão do Estado.
Em primeiro plano, é importante ressaltar que a maldade humana colabora negativamente para a persistência do revés. A esse respeito, a filósofa Hanna Arendt desenvolveu o conceito conhecido como banalidade do mal, segundo o qual as atitudes cruéis fazem parte do cotidiano moderno e tornam as relações sociais cada vez mais caóticas. Nesse viés, é notório que a prática da cultura hostil é normalizada pela sociedade, assim como Arendt definiu, o que se mostra um grave empecilho e motiva as faces mais perversas da violência – o bullying, a agressão e a depredação. Desse modo, enquanto a banalização da maldade nas escolas for a regra, a cultura da paz será a exceção.
Outrossim, vale relatar que a negligência estatal intensifica o entrave. Nesse sentido, o filósofo John Locke, “pai do liberalismo”, construiu a tese de que os indivíduos cedem sua confiança ao Estado que, em contra partida, deve garantir os direitos dos cidadãos. No entanto, a ideia de Locke está longe de ser refletida socialmente nos colégios, haja vista a falta de iniciativas do Poder Público em garantir a segurança dos alunos, o que permite a ocorrência de histórias cruéis como a do dia 13 de março. Dessa maneira, se a inércia das autoridades administrativas se mantiver, os estudantes terão que conviver com um grave problema contemporâneo: a violência escolar.
Urge, pois, que medidas sejam tomadas para mitigar o impasse. Logo, os cidadãos devem repudiar a cultura da hostilidade – ligada à natureza humana – por meio de debates e campanhas nas mídias sociais. Ademais, o Governo Federal – Poder Executivo no âmbito da União – precisa investir na segurança pública escolar, através da destinação de viaturas e de policiais capacitados às instituições de ensino. Com isso, o fito de tais ações é estabelecer a tranquilidade nas escolas, a fim de que a realidade hostil entre em extinção completa no país.
MariaLuiza1313
Olá, espero poder te ajudar um pouco…
C1: 180. Só uns errinhos, pois sua gramática é ótima. Concordância: “cedem A sua confiança ao Estado”. Cuidado com as pontuações e vírgulas.
C2: 200 ( Ótima organização do eixo temático, dados e repertório).
C3: 200. (Ótimos argumentos).
C4: 180 ( Ótimos conectivos. Porém, tente explorar mais conectivos diferentes, você colocou “Desse modo” e “Dessa maneira”, pode optar também, para modificar por: Nessa perspectiva, Logo.
C5: 200
Agente: Contém
Ação: Contém.
Modo: Contém.
Efeito: Contém.
Detalhamento: Contém.
Nota: 960.
Parabéns, pela sua redação incrível!!