São chamados analfabetos funcionais pessoas que tem o conhecimento de letras e números, porém são incapazes de compreender o conteúdo escrito. Não é de hoje que se sabe que o índice de analfabetismo no Brasil ainda é grande, tendo milhões de analfabetos acima dos 15 anos. É fato que esse empecilho pode ser relacionado aquele do século XXI: Má qualidade de ensino Básico e falta de incentivo á leitura.
Em primeiro lugar, é importante lembrar que o Brasil ocupa o 53° lugar em educação entre 65 países avaliados (PISA). Mas, mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). Segundo Nelson Mandela, líder da luta contra o regime do apartheid: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. Contudo, o número de crianças e adolescentes fora da escola continua crescendo”. Isso se dar, por exemplo, pelas as dificuldades enfrentadas como falta de professores, falta de infraestrutura ou até mesmo necessidade de trabalho para ajudar os pais.
Além disso, a carência de leitura, desde os anos iniciais até o nível médio, pode ocasionar o problema citado, analfabetismo funcional. Por não terem o hábito da leitura dificulta o entendimento de textos, por menores que sejam a compreensão é prejudicada. Além disso, pode causar, no contexto digital, pessoas mais vulneráveis á desinformação ou golpes, pelas redes sociais. Pois o fato de não compreender e não conseguir processar tal informação, essa pessoa pode facilmente cair em uma armadilha que pode gerar muitos danos a ela, pois obviamente elas têm uma capacidade limitada para checar através de pesquisa e leituras paralelas, e seu acesso a jornalismo impresso de qualidade é limitado.
Portanto, é preciso que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para o analfabetismo funcional, urge que o Ministério da Educação, por meio de palestras que incentivem a leitura e para mostrar a importância da permanência na escola. E desenvolver métodos que priorizem o letramento e para isso é inquestionável a importância do trabalho conjunto entre pais e professores, envolvendo o desenvolvimento da criticidade e capacidade de elaborar opiniões próprias diante dos conteúdos acessados. Somente assim, será possível superar esse problema, logo a aprendizagem deve ser universalizada, propiciando assim que todos os leitores atinjam o nível pleno da alfabetização.
IsadoraWelzel
Competência 1- Demonstrar domínio da norma da língua escrita: 100
(Nota-se bastantes erros gramaticais simples que poderiam baixar sua nota, como problemas de crase, regência, paralelismo, falta de termos que possam estruturar seu pensamento)
Competência 2- Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo: 200
(Ótimo repertório sociocultural, bem diversificado)
Competência 3- Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 140
(Procure detalhar melhor e realçar sua tese, ela é o ponto principal do parágrafo introdutório. Seria interessante ressaltá-la, afinal, ela guiará seu texto. Tente distribuir melhor os conhecimentos de mundo que você coloca no texto. Por exemplo, no primeiro parágrafo de desenvolvimento, você traz dados e uma frase, enquanto no segundo de desenvolvimento não há alguma alusão de fora)
Competência 4- Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 120
(Revise a norma culta da língua portuguesa)
Competência 5- Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos: 160
Nota final: 720