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Saneamento básico em questão no Brasil

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A Constituição Cidadã vigente afirma ser direito de todos e dever do Estado o acesso à saúde. No entanto, é fato que o saneamento básico no Brasil está restrito a uma parcela dos brasileiros e consequentemente tal restrição impacta na saúde dos demais. Portanto, faz-se necessário discutir acerca da negligência estatal e a falta de informação da população afetada pela ausência desse serviço fundamental.

Convém ressaltar, a princípio, que a inércia governamental é um dos obstáculos para o pleno acesso ao saneamento básico no país. Haja vista, que segundo levantamentos do Instituto Trata Brasil, são investidos anualmente entre 10 a 12 bilhões de reais nesse serviço essencial, porém são necessários 16 bilhões para se atingir a universalização do saneamento até 2033. Logo, sem o devido comprometimento e investimentos do Estado é inviável construir estações de tratamento de água e esgoto, coletar resíduos (lixo) entre outras ações.

Ademais, a carência de informação dos indivíduos que vivem em áreas sem saneamento básico fomenta a disseminação de doenças, visto que, sem o necessário conhecimento sobre por exemplo, por que e como evitar o contato com o esgoto à céu aberto a população fica mais vulnerável a contrair enfermidades como cólera ou hepatite A. Dessa forma, garantir aos cidadãos saneamento básico é garantir bem-estar e também economizar nos
cofres públicos, pois de acordo com a Organização Mundial da Saúde a cada 1 real para este serviço são economizados 4 reais no sistema de saúde.

Infere-se, portanto, que medidas a respeito do acesso ao saneamento básico no país sejam tomadas. Para tanto, cabe ao Governo Federal a integral distribuição desse serviço fundamental, por meio, de Parcerias Público-Privadas (PPPs) as quais serão responsáveis pela construção e manutenção de estações de tratamento de água e esgoto, coleta de resíduos, limpeza urbana dentre outras atividades, a fim, de democratizar o saneamento e diminuir o contágio de doenças. Dessa maneira, o que afirma a Carta Magna será realidade de todos.

 

obrigada pela leitura e correção!

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3 Correções

  1. Olá.
    Tenho algumas considerações para a sua redação. Ela ficou muito boa, rica em repertórios socioculturais que lhe garantem ótimos pontos, mas eu percebi que na sua produção faltou mais argumentos. No caso a sua proposta foi excelente, mas o seu texto ficou muito expositivo, com uma variedade de informações, mas com pouco posicionamento sobre o seu ponto de vista sobre a problemática. Porém, continue praticando e observando esses pontos que você vai mudar isso.

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  2. Oii, tudo bem? Vou corrijir sua redação a partir dos meus conhecimentos referentes a prova do ENEM.

    C1: Domínio da escrita formal
    200

    C2: Compreender o tema e não fugir do que é proposto
    200

    C3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
    Trouxe ótimos repertórios!
    200

    C4: Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
    200

    C5: Respeito aos direitos humanos e proposta de intervenção
    Procure trazer uma intervenção para cada tese
    160

    Nota final: 960

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  3. Olá!

    Gostei muito da sua redação,parabéns! Acredito que você possa se atentar mais um pouco nos argumentos pois eles ficaram meio espalhados; cuidado com os erros ortográficos!

    Erros
    “em o necessário conhecimento sobre por exemplo” – Não se esqueça da vírgula entre “sobre e por exemplo”

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