Segundo o Código Penal do país, o abandono de incapaz é crime. No entanto, tal prática é comum no cotidiano da população, pois há falta de informação sobre o assunto entre os brasileiros e, também, negligência estatal, o que, portanto, fomenta a problemática em território nacional.
Convém ressaltar, a princípio, que a ausência de informação entre os cidadãos a respeito do abandono de incapaz auxilia a permanência do mesmo, haja vista, que sem compreensão sobre o assunto as pessoas que conhecem crianças ou adolescentes nessa situação, ou seja, sem os devidos cuidados (alimentação, educação, dentre outros), que são deixados sozinhos em suas residências pelos responsáveis, não denunciam. Logo, é evidente a necessidade de campanhas conscientizadoras como a realizada, em 2020, pela UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) chamada “A proteção de crianças e adolescentes está em suas mãos”, a qual tinha a finalidade de alertar sobre as violências contra os jovens.
Ademais, a negligência do Estado para com a população mais pobre colabora com a continuidade do abandono de incapaz, visto que, sem lugares para deixarem seus filhos pais e mães – principalmente mães solo – precisam ir trabalhar e deixar suas crianças sozinhas em casa. De acordo, com o Sistema de Execução e Controle do Ministério da Educação, no ano de 2019, havia 1.085 obras de creches e escolas paralisadas pelo Brasil, portanto, é claro como o Governo do país é contraditório, pois penaliza o abandono, porém, não dá meios para que o mesmo não aconteça.
Infere-se, então, que atitudes sejam tomadas para o término do abandono familiar no Brasil. Para tanto, cabe ao Estado a implementação de políticas públicas por meio do repasse de recursos aos Municípios os quais serão responsáveis pela construção e supervisão de novas creches e escolas de período integral, a fim, de mitigar casos de abandono por falta de apoio governamental. E ao Ministério Educação incumbirá a criação de campanhas conscientizadoras a respeito do tema em todos os meios de comunicação. Dessa maneira, o abandono familiar fará parte apenas do passado da nação.
obrigada pela leitura e correção!
AJOl
Na introdução não encontrei uma tese, no desenvolvimento cuidaria os conectivos. Talvez utilizar um conectivo na conclusão seria uma boa ideia, e quando propor uma outra medida de intervenção também utilizar um termo ligante.
De resto, creio que está tudo ok, mas há alguns pontos que não tenho conhecimento o suficiente para apontar.
Bom trabalho!
melissavitorio
Competência 1 – domínio da norma culta da língua escrita – 160
Houve excesso de vírgulas no decorrer da redação, e às vezes a falta delas quando eram necessárias.
Competência 2 – compreender a proposta da redação – 200
Competência 3 – coerência do texto – 200
O melhor é que a citação (no caso a UNICEF, no primeiro desenvolvimento) esteja no início do parágrafo. A partir disso, vc escreveria todo o resto.
Competência 4 – conhecimento dos mecanismos linguísticos – 160
Os conectivos são essenciais, mas vc exagerou no emprego deles. Na introdução, por exemplo, só precisava do “e”, o “também” é desnecessário, porque ambos tem o mesmo significado. Do mesmo jeito, só precisava ou de “o que” ou de “portanto”. No decorrer do texto isso melhora bastante.
Competência 5 – proposta de intervenção para o problema abordado – 200
Você tem ótimos argumentos e sabe expor todos muito bem. Só faça o texto com mais calma e preste atenção nos excessos de conectivos, organize melhor as vírgulas e a primeira competência vai ficar perfeita. Parabéns!