No período imperial do Brasil, a tomada do poder pelo rei significava que ele visa o bem estar próprio, principalmente no quesito financeiro, e não o bem estar público. Infelizmente, no Brasil, embora atualmente seja uma república, a corrupção sistêmica no país persiste. Nesse sentido, isso se deve à negligência governamental, que resulta na ausência de políticas que priorizem a população.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a negligência do governo perante à problemática é um obstáculo. Nessa perspectiva, é válido mencionar o caso da operação Lava Jato, que no ano de 2014, desvendou o esquema de lavagem de dinheiro da empresa Petrobras, a qual envolvia diversos partidos políticos. Dessa forma, observa-se que uma empresa pertencente ao governo estava envolvida em ações criminosas, que geraram um grave prejuízo de seis bilhões de reais os quais poderiam ser usados para investir na saúde pública, na educação, na infraestrutura, entre outros recursos que continuam precários no país.
Consequentemente, fica mais evidente a falta de políticas públicas que visam o bem estar da população. Sob esse viés, na série “The man in the High Castle”, uma história na qual os nazistas venceram a Segunda Guerra Mundial, é possível observar que a estrutura dos bairros da classe alta em comparação à classe baixa aparentam ter um maior suporte dos políticos nazistas, tendo em vista que educação e saúde de qualidade é mais acessível às elites. Fora da ficção, infelizmente, o sistema político brasileiro possui também foco nas classes superiores, investindo mais no setor privado e menos no setor público que é o mais essencial. Logo, observa-se a irresponsabilidade do governo perante a sociedade que elegeu seus agentes permitindo a corrupção.
Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. Então, cabe a sociedade e as grandes mídias divulgarem a existência da corrupção sistêmica no país, por meio de publicações de campanhas nas redes sociais, as quais deverão abordar sobre procedimentos que devem ser tomados, como denúncias, processos, entre outros, contra políticos corruptos. A fim de combater a corrupção sistêmica no Brasil.
Por favor, corrija de acordo com as competências do ENEM, agradeço!!
Maria16lima
Lembrando que sou apenas uma estudante assim como vc, então me desculpe se eu cometer algum equívoco
C1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa 160
C2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto 200
C3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista 160
C4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 160
C5. Respeito aos direitos humanos 200
cartola682
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No período imperial do Brasil, a tomada do poder pelo rei significava que ele visa o bem estar(1) próprio, principalmente no quesito financeiro, e não o bem estar público. Infelizmente, no Brasil, embora atualmente seja uma república, a corrupção sistêmica no país persiste. Nesse sentido, isso se deve à negligência governamental, que resulta na ausência de políticas que priorizem a população.(2)
1 – o correto é bem-estar.
2 – tese
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a negligência do governo perante à(3) problemática é um obstáculo. Nessa perspectiva, é válido mencionar o caso da operação Lava Jato, que(4) no ano de 2014, desvendou o esquema de lavagem de dinheiro da empresa Petrobras, a qual envolvia diversos partidos políticos. Dessa forma, observa-se que uma empresa pertencente ao governo estava envolvida em ações criminosas, que geraram um grave prejuízo de seis bilhões de reais(5) os quais poderiam ser usados para investir na saúde pública, na educação, na infraestrutura, entre outros recursos que continuam precários no país.
3 – a palavra perante não tem preposição, logo não tem crase aqui.
4 – vírgula para separar o adjunto adverbial de tempo do restante da frase.
5 O pronome relativo O QUAL (e flexões), quando não vier antecedido de preposição, só deverá ser empregado em orações antecedido de vírgula. No caso da sua frase, a preposição ‘de’ liga-se ao ‘reais’, logo não precede o ‘os quais’ e deveria ter vírgula.
marianailezyszyn
(Nota: também sou uma simples mortal – e estudante – que busca aprimorar a redação)
Como o critério de correção pela banca do ENEM foi o solicitado, lá vai:
C1: 160
C2: 200
C3: 160
C4: 160
C5: 160
TOTAL: 840
Algumas notas sobre a redação:
° “No período imperial do Brasil, a tomada do poder pelo rei significava que ele visa[1] o bem estar próprio […]”. Acho que esse verbo no presente ficou um pouco inadequado, pois fala de uma ação no passado. Sugiro que coloque “visava”.
° “No período imperial do Brasil, a tomada do poder pelo rei significava que ele visa[1] o bem estar[2] próprio […]”; ” […] e não o bem estar[2] público”. Recomendo a troca de “bem estar por bem-estar, com hífen, pois é a forma correta.
º ” […] investindo mais no setor privado e menos no setor público [3]que é o mais essencial. ” Para mim parece que tem uma vírgula faltando aqui, até porque o sujeito da frase já foi mencionado, e não se pode separar ele do predicado.
° “Portanto, medidas são necessárias para combater [4]o impasse.” Aqui, o artigo “o” poderia ser melhor substituído pelo pronome “esse”, pois dá uma ideia de retomada do problema [que já foi mencionado]; algo muito cobrado na redação do ENEM, no quesito da coesão. Existe também o pronome “este”, mas (que eu saiba) ele só é utilizado quando o assunto o qual vai ser discutido ainda não foi mencionado.
Enfim, achei muito interessante a redação; começar com uma citação histórica é sempre uma boa pedida (deixo só como dica especificar mais a situação, pois essa primeira referência ficou um pouco vaga; citando uma data ou algo do tipo já dá mais confiabilidade). Continue treinando e se esforçando; pouco a pouco conseguimos nossos objetivos. Um abraço :)