No mundo globalizado atual, a cobrança excessiva do desempenho intelectual no mercado de trabalho afeta diretamente os estudantes, visto que se preparam para assumir um futuro emprego e buscam maneiras de melhorar seu desenvolvimento. Dessa forma, a problemática do avanço do doping cognitivo entre estudantes na sociedade brasileira deve ser abordada, visto que sua piora advém da falta de conscientização do público jovem acerca dos efeitos colaterais e da má fiscalização do Estado na venda de medicamentos controlados.
Em primeira análise, a falta de conscientização do público jovem acerca dos efeitos colaterais do doping cognitivo corrobora para a continuidade do imbróglio. Nesse sentido, buscando melhorar seu desempenho acadêmico, os estudantes brasileiros voltam-se à utilização de drogas que visariam mitigar, por exemplo, a falta de atenção ou falta de vontade de estudar, desconhecendo possíveis efeitos colaterais negativos que advêm do uso de medicamentos controlados. Nessa realidade, esses estudantes que, na maioria das vezes, não necessitam desses medicamentos e os utilizam sem indicação médica podem acabar por diminuir seu desempenho intelectual após cessar o uso das drogas, criando um efeito inverso ao esperado. Dessa forma, de acordo com o filósofo Sartre, a violência é sempre uma derrota, frase que auxilia a compreender a falta de conscientização dos estudantes, visto que o doping cognitivo pode ser considerado uma violência praticada contra seus próprios corpos.
Sob esse viés, a má fiscalização do Estado na venda de medicamentos controlados piora a situação encontrada no Brasil a respeito do doping cognitivo. Nesse sentido, muitos vestibulandos conseguem receitas de remédios com conhecidos e, dessa forma, são capazes de adquirir esses fármacos em farmácias populares (que não exigem a apresentação de documentação pessoal, como uma identidade, para a realização da compra), realidade que deveria ser fiscalizada pelo Estado, visto que muitas vezes as receitas realizadas por profissionais médicos não possuem nome do paciente e dados importantes para sua identificação. Sendo assim, de acordo com um levantamento realizado pela UERJ em 2012, mais de 10% de fármacos controlados utilizados sem receita pelos estudantes são para uso de pessoas com déficit de atenção, situação que evidencia o quão deficiente é a fiscalização estatal a respeito da venda de medicamentos controlados, realidade que deve ser modificada.
Assim, o público estudante deve se conscientizar a respeito da utilização de fármacos para doping cognitivo quando não indicada por um profissional adequado, por meio do entendimento de que é uma ferramenta que pode causar efeito contrário e ainda colocar em risco a saúde de seus corpos. Além disso, o Poder Judiciário, organização estadual com elevada autoridade sobre o assunto, possui o dever de fiscalizar correta e devidamente a venda de fármacos controlados, utilizando como meio a legislação vigente no país, a fim de mitigar a problemática do doping cognitivo em estudantes. Dessa forma, é inegável que o doping cognitivo não será mais observado.
E aê \õ, vamo lá:
C1: 200, Não vi nenhum erro de ortografia ou de concordância.
C2: 200, se ateve ao tema e à estrutura pedida.
C3: Repertório trazido é produtivo e foi muito bem articulado com o tema.
C4: 120 – Você repete muitas vezes a palavra “doping”, a palavra “estudante”, a conjunção “que” (queísmo, pode ser evitado utilizando períodos mais curtos, no D3, por exemplo, há um perído enoooorme. Também pode ser evitado ao substantivar verbos ou utilizar conectivos diferentes, “os quals”, “o qual”, etc.
C5: 120, pois a solução dos estudantes parece um pouco fraca, acho que publicidade poderia ser melhor nesse caso, e o Judiciário ficou um pouco vago. Não seria melhor endurecer as regras do Legislativo?
Final 840.
Se eu tiver erradoem algo, me manda DM, tá?
Gostei muito dos seus D1 e D2, mas acho que poderiam ser resumidos, digo isso pois não sei se caberiam numa redação de 30 linhas, mas se couber, ok!
A intro está perfeita, mas também acho que poderia ter sido mais “rápida”.
Então os principais problemas são, tamanho e solução.
A estrutura está ótima!
Manda ver, que o enem tá pertinho, ;), abs!
Lucas.mmmendes
Primeiramente, quero dizer que, assim como você, sou apenas um estudante. Então me desculpe por qualquer equívoco 😊
No mundo globalizado atual, a cobrança excessiva do desempenho intelectual no mercado de trabalho afeta diretamente os estudantes, visto que se preparam para assumir um futuro emprego e buscam maneiras de melhorar seu desenvolvimento. Dessa forma, a problemática do avanço do doping cognitivo entre estudantes na sociedade brasileira deve ser abordada, visto que sua piora advém da falta de conscientização do público jovem acerca dos efeitos colaterais e da má fiscalização do Estado na venda de medicamentos controlados.
Em primeira análise, a falta de conscientização do público jovem acerca dos efeitos colaterais do doping cognitivo corrobora para a continuidade do imbróglio. Nesse sentido, buscando melhorar seu desempenho acadêmico, os estudantes brasileiros voltam-se à utilização de drogas que visariam mitigar, por exemplo, a falta de atenção ou falta de vontade de estudar, desconhecendo possíveis efeitos colaterais negativos que advêm do uso de medicamentos controlados. Nessa realidade, esses estudantes que, na maioria das vezes, não necessitam desses medicamentos e os utilizam sem indicação médica podem acabar por diminuir seu desempenho intelectual após cessar o uso das drogas, criando um efeito inverso ao esperado. Dessa forma, de acordo com o filósofo Sartre, a violência é sempre uma derrota, frase que auxilia a compreender a falta de conscientização dos estudantes, visto que o doping cognitivo pode ser considerado uma violência praticada contra seus próprios corpos.
Sob esse viés, a má fiscalização do Estado na venda de medicamentos controlados piora a situação encontrada no Brasil a respeito do doping cognitivo. Nesse sentido(2), muitos vestibulandos conseguem receitas de remédios com conhecidos e, dessa forma, são capazes de adquirir esses fármacos em farmácias populares (que não exigem a apresentação de documentação pessoal, como uma identidade, para a realização da compra), realidade que deveria ser fiscalizada pelo Estado, visto que muitas vezes as receitas realizadas(3) por profissionais médicos não possuem nome do paciente e dados importantes para sua identificação. Sendo assim, de acordo com um levantamento realizado pela UERJ em 2012, mais de 10% de fármacos controlados utilizados sem receita pelos estudantes são para uso de pessoas com déficit de atenção, situação que evidencia o quão deficiente é a fiscalização estatal a respeito da venda de medicamentos controlados, realidade que deve ser modificada.
Assim, o público estudante deve se conscientizar a respeito da utilização de fármacos para doping cognitivo quando não indicada por um profissional adequado, por meio do entendimento de que é uma ferramenta que pode causar efeito contrário e ainda colocar em risco a saúde de seus corpos. Além disso, o Poder Judiciário, organização estadual(4) com elevada autoridade sobre o assunto(5), possui o dever de fiscalizar(6) correta e devidamente a venda de fármacos controlados, utilizando como meio a legislação vigente no país, a fim de mitigar a problemática do doping cognitivo em estudantes. Dessa forma(1), é inegável que o doping cognitivo não será mais observado.
(1) Repetiu 4 vezes o “dessa forma”.
(2) Repetiu 2 vezes o “nesse sentido” após o tópico frasal.
(3) Uso inadequado da palavra. Sugestão: “prescritas”
(4) Seria “estatal”? Se sim, há um erro. O Poder Judiciário é um dos três da República, ele não está subordinado ao Poder Executivo. Logo, não é uma organização estatal. Sugestão: “o Poder Judiciário, órgão responsável pela aplicação das leis no Brasil, possui o dever…”
(5) Esse verbo não representa uma atribuição do Poder Judiciário. Quem deve fiscalizar é o Poder Executivo, por meio de órgãos fiscalizadores, a exemplo da Anvisa para esse tema. Sugiro, nesse caso, trocar Poder Judiciário por Poder Executivo.
Notas:
CI – 200 (Não fui capaz de identificar nenhum desvio gramatical)
CII – 200 (Fala sobre o tema, o texto é dissertativo-argumentativo, tem uma tese, tem repertório sociocultural pertinente e produtivo)
CII – 200 (Boa argumentação)
CIV – 160 (Foi pela repetição dos elementos coesivos, não pela falta deles)
CV – 200 (Tem os cinco elementos na sua segunda proposta de intervenção)
Espero ajudar de alguma forma.
Parabéns pela redação e boa sorte!
meme
Olá! Não sou experto, mas vamos corrigir conforme critérios do ENEM:
Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa:
Ótimo!
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo;
Ótimo! Boa articulação e título atraiu atenção.
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;
Bom. Uso das conjunções adversativas, conclusivas e aditivas razoável.
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;
Bom. Não precisa de palavras rebuscadas, seja direta e objetiva.
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
Regular, pois judiciário não pode agir por si, isso é inconstitucional (direito à ampla defesa e do contraditório). Este é sempre acionado por algo ou alguém, seja por delegacia, defensoria, advogado ou promotoria. Faltou também observância a diversidade sociocultural, como dos usuários de cafeína.