A EVASÃO ESCOLAR EM QUESTÃO NA SOCIEDADE BRASILEIRA. (Com a devida nota, se possível).

   No governo de Getúlio Vargas, a partir de 1930, embora foram criadas políticas educacionais para o avanço do ensino no Brasil, a exemplo da criação de escolas e a fundação do Ministério da educação, ainda existem obstáculos para o progresso. Nesse viés, a década de trinta não diverge da atualidade, tendo em vista a ineficiência do combate à evasão escolar que, lamentavelmente, persiste na sociedade brasileira. Destarde, faz-se imperioso analisar tanto a necessidade de adentrar no trabalho precocemente, quanto na má disposição de ensino a essas pessoas.

   A princípio, é válido ressaltar a defasagem motivada pela escolha – muitas vezes, forçada – de trabalhar ao invés de estudar. De acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado e da Família garantir a educação para o desenvolvimento educacional, bem como a qualificação no trabalho. No entanto, a prerrogativa constitucional não se legitima quando notam-se jovens trabalhando mais cedo, sem qualquer formação acadêmica. Em países como Canadá, Noruega e Japão mostram prosperidades econômicas advindas da difusão no ensino. O que exprime a falha conduta da nação verde e amarela.

   Outrossim, o descaso infortúnio dos mecanismos de ensino levam a desistência dos alunos. Gabriel, o pensador, na música “estudo errado”, faz crítica ao ensino obsoleto e ineficaz, por exemplo, o “método decoreba” que é idealizado na vida dos estudantes, na qual o aluno frequenta a escola, mas não adquire conhecimento. De maneira análoga à canção, a realidade da educação é notoriamente inoperante à medida que os modelos educacionais não surtem efeito na aprendizagem do aluno. Logo, é inadmissível a permanência dessa chaga social. 

   Portanto, o Ministério da Educação, deve associar projetos de assistência social por meio de parcerias privadas e de ONGs às escolas de maior vulnerabilidade socioeconômica, que estimulem acompanhamento de alunos vulneráveis a desistência nos estudos de modo a entender e diagnosticar as realidades específicas de cada aluno, a fim de garantir a permanência dos matriculados até o final do período necessário de formação intelectual e profissional. Paralelamente, é imprescindível estimular a formação de educadores com criações de sistemas educacionais consistentes, por meio de planejamentos dinâmicos realizados a partir das Secretarias de Educação em todo país. Assim, será consolidado uma relevante política educacional não visada por Vargas.