“Tanta gente que ri, talvez existe, cuja aventura única consiste em parecer aos outros venturosa”. Tal poema do escritor Raimundo Correia, evidencia a hipocrisia no âmbito social, visto que se vigora a “sociedade do espetáculo”. Nesse viés, as redes sociais corroboram a propagação de estereótipos no meio virtual e o incentivo ao consumismo, no qual surge um novo conceito de felicidade.
Por conseguinte, segundo Arthur Schopenhauer, a humanidade oscila entre a ânsia de ter e o tédio de possuir, o que culmina em angústia diante desta condição. De forma análoga, nas redes sociais, tem-se a idealização da vida em sociedade e a recorrente necessidade dos usuários de atender aos estigmas sociais e comportamentais, que se dá por meio do consumo de mercadorias e serviços como método de inclusão social. Nesse viés, tal atitude promove uma felicidade superficial e efêmera, o que contribui na sensação de “desencantamento” com o mundo.
Por conseguinte, tem-se a criação de estereótipos, disseminados nas mídias sociais por intermédio da cultura de massa. Tal conjuntura, sob a perspectiva do filósofo Michel Foucault, evidencia uma tendência à imposição de uma normalidade, o que culmina na manipulação e alienação do indivíduo, que visa à padronização desse sob o pressuposto de obtenção da felicidade. Nesse viés, tem-se a idealização do corpo, das realizações pessoais e das relações humanas, o que corrobora a sensação de angústia e exclusão devido à propagação de uma felicidade aparente nas redes sociais.
Logo, é notória a influência das redes sociais na “(in)felicidade” do indivíduo. Nesse viés, faz-se necessário a atuação do Governo Federal na conscientização da população e assistência psicológica e o incentivo ao pensamento crítico nas mídias virtuais. Tais ações podem ser efetivadas por meio de palestras, ministradas por psicólogos e psiquiatras, e disponibilização de consultas gratuitas. Dessa forma, ter-se-ia um incentivo à criticidade e inteligência emocional no âmbito virtual.
LaísAlm
Muito boa sua redação, de verdade. Em “atuação do Governo Federal na conscientização da população (,) assistência psicológica e incentivo ao pensamento crítico” deve haver vírgula nos primeiros itens de citação, não 2 “Es”.
Adorei seus repertórios filosóficos, percebe-se que a redação foi bem planejada. Porém achei sua introdução um pouco pequena, não contextualiza o tema, quando vc citou “sociedade do espetáculo” eu não sabia o que era, seria bom que vc explicasse, para dá contexto e base, ah a sociedade do espetáculo, em que perdura isso, isso e isso… Enfim, não notei erros ortográficos, muito bem escrita.
Não darei nota, não estou apta para isso, porém acho que tiraria uma boa nota, seja em qualquer vestibular ou no ENEM.
Parabéns :V
Caren Roberta
Vou tentar te ajudar de acordo com o modelo Enem de redação
Introdução, gostei bastante de como você contextualizou o leitor do assunto que iria ser abordado, a tese também foi boa, só achei a informações um pouco jogadas, mas dá pra saber qual os assuntos que você pretende desenvolver.
D1 e D2, ótimos desenvolvimentos, com bom exemplos, eles estão bem coesos e coerentes, porém você está repetindo muito os conectivos, procure por sinônimos pra eles, isso deixa o texto mais fluído.
Conclusão, já que você falou sobre saúde mental no texto, você deveria por como agente o Ministério da Saúde, e lembre de colocar o elemento ´´Como“ aquela ação vai ser efetivada, vai ser através de investimentos?. E o que essas ações visam fazer pela população? pelos usuários?
Você não pode deixar tais perguntas sem respostas, okay?!
Espero ter ajudado :)